O primeiro filme, Trolls (2016), surpreendeu com o visual que emula um mundo feito de tecidos e aviamentos, e pela ótima seleção de canções (incluindo algumas inéditas) que davam ritmo e contavam a estória de uma grande aventura. No segundo, Trolls 2 (2020), as escolhas musicais não eram tão boas, mas o enredo compensou. Neste terceiro filme, Trolls 3: Juntos Novamente, a trama é frouxa, e as músicas chatas (com exceção de “Sweet Dreams”, do Eurythmics, mesmo em nova versão).
Poppy e Tronco estão juntos, e eles partem juntos para salvar Floyd, um dos irmãos dele. O filme revela, na abertura, que Tronco fez parte de uma boyband chamada BroZone, que terminou com os integrantes brigados entre si. A necessidade, então, reúne Tronco e os outros três irmãos John Dory, Spruce e Clay. Juntos, eles correm para resgatar Floyd, sequestrado por uma dupla pop que faz sucesso sugando o seu talento.
Junte essa trama fraca e as canções de boyband com piadas previsíveis e falas insuportavelmente afetadas e o resultado é um filme só aceitável por crianças muito pequenas. Mas, aí tem um deslize forte na analogia da chupeta com o vício em drogas.
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Ficha técnica:
Trolls 3: Juntos Novamente | Trolls Band Together | 2023 | 92 min | EUA | Direção: Walt Dohrn, Tim Heitz | Roteiro: Jonathan Aibel, Glenn Berger, Elizabeth Tippet.
Distribuição: Universal Pictures.