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Poster do filme "Uma Vida de Esperança"
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Uma Vida de Esperança

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

Uma Vida de Esperança (Orfinary Angels) passa perto de ser um filme feito para a TV rotineiro baseado em eventos reais, ou, por causa do histórico do diretor Jon Gunn, de uma produção religiosa catequizadora. Possui um pouco dos dois, mas em doses aceitáveis que não prejudicam a emocionante história de empenho para salvar a vida de uma pessoa desconhecida.

A história acontece em Louisville, Kentucky, em 1993. Sharon (Hilary Swank) afunda em litros de álcool o arrependimento por ter negligenciado o seu filho que, agora com 22 anos, não quer saber dela. Até que, influenciada positivamente após uma reunião de Alcoólicos Anônimos, ela busca um propósito para sua vida. Ao ver uma notícia no jornal, resolve ajudar a menina Michelle (Emily Mitchell), de 5 anos, que acaba de perder a mãe e precisa urgentemente de um transplante de fígado.

Ed (Alan Ritchson), o pai de Michelle, não consegue pagar os custos do tratamento dela. Está com uma dívida gigantesca proveniente da internação da esposa. Apesar da ajuda da sua mãe, Barbara (Nancy Travis), Ed ainda tem outra filha, de 10 anos. E não está dando conta deste momento crítico de sua vida.

Mesmo assim, refuta de cara a ajuda de Sharon. Aí entra uma atuação magistral de Hilary Swank, que cria uma personagem maior que a vida, sem cair na caricatura. Como a própria Sharon afirma, ela não aceita um não. Assim, insiste até conseguir o que parece impossível, desde campanhas de arrecadação, até perdão de dívida e transporte aéreo. Sua luta, além de tudo, transforma o pai de Michelle, que praticamente já tinha desistido de lutar.

Um enredo que emociona

Uma Vida de Esperança emociona com facilidade, como qualquer filme minimamente bem realizado sobre crianças com doenças graves. Mas possui um tom animador, como o seu título entrega, derivado da força de vontade da sua protagonista – apesar de ela própria ter uma vida difícil. Por fim, após conquistar a simpatia do espectador, a parte final ainda cria um suspense que faz o público torcer para que tudo dê certo.

Mais do que as mãos do diretor Jon Gunn, os méritos maiores vão para o roteiro escrito por Meg Tilly e Kelly Fremon Craig. Considerando a carreira de cada uma, o bom resultado provavelmente não é por conta da conhecida atriz de Agnes de Deus (Agnes of God, 1986), mas da diretora e roteirista dos deliciosos Quase 18 (The Edge of Seventeen, 2016) e Crescendo Juntas (Are You There God? It’s Me, Margaret, 2023).    

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Ficha técnica de “Uma Vida de Esperança”:

Uma Vida de Esperança | Ordinary Angels | 2024 | 118 min | EUA | Direção: Jon Gunn | Roteiro: Meg Tilly, Kelly Fremon Craig | Elenco: Hilary Swank, Alan Ritchson, Emily Mitchell, Skywalker Hughes, Nancy Travis, Tamala Jones, Don Mike.

Distribuição: Sony Pictures.

Onde assistir:
Cena do filme "Uma Vida de Esperança"
Cena do filme "Uma Vida de Esperança"
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