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Poster do filme "Venom: A Última Rodada"
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Venom: A Última Rodada

Avaliação:
6/10

6/10

Crítica | Ficha técnica

Após o forçado encontro em Venom (2018) e a briga/reconciliação em Venom: Tempo de Carnificina (2021), o relacionamento entre Eddie Brock (Tom Hardy) e seu simbionte finalmente entra em harmonia. Nesse clima de bromance, então, Venom: A Última Rodada encerra essa trilogia (cuja tradução literal do título original seria mais adequada).

Por conta dos eventos do filme anterior, Eddie se torna suspeito pela morte do detetive Mulligan. Mas a maior ameaça contra ele é Knull, o criador dos simbiontes, que busca o codex que Venom carrega. Para isso, envia seres poderosos chamados de Xenophages. O encontro final acontece na base da Área 51, que está sendo desativada. Nesse local, funciona a Imperium, operação do governo supervisionada pelo militar Strickland (Chiwetel Ejiofor). Mas ele entra em conflito com as pesquisadoras Dr. Teddy Payne (Juno Temple) e Sadie Christmas  (Clark Backo) a respeito dos simbiontes mantidos no laboratório.

Essa trama leva Eddie de um lugar a outro. No início, ele está no México. De lá, parte para Nova York, onde tentará provar a sua inocência. Mas, no caminho, ele é atacado por um Xernophage, muito mais poderoso que o Venom. Eddie consegue escapar e seguir sua jornada, com a ajuda de uma bizarra família hippie, que lhe dá carona para Las Vegas. Mas, o Xernophage novamente o encontra. Desta vez, a equipe de Strickland intervém e leva Eddie para a Área 51, onde acontece o grande confronto.

Movimentado e variado

O enredo deixa o filme movimentado e ainda abre as portas para vários gêneros. O lado sombrio do primeiro longa fica de lado, prevalecendo agora a ação e a comédia, com uma pitada de drama – afinal, é o capítulo final dessa saga. A família hippie, por exemplo, só existe para dar um toque de humor. A intervenção do pai durante o confronto soa, de fato, como um mero pretexto para justificar a importância desses personagens secundários na narrativa. A participação de Mrs. Chen, na cena da dança que inspira o título original, representa outro alívio cômico.

Despedida

Por necessidade ou estratégia, a Marvel, aqui sob a batuta da Sony Pictures, enterra mais um de seus super-heróis. Talvez porque o ator, no caso Tom Hardy, já não queira mais continuar fazendo o papel. Dessa forma, precisará arriscar se quiser dar sequência à franquia – o que a cena nos créditos finais e a cena pós-créditos prometem acontecer. E, quem sabe, repetindo Kelly Marcel na direção, que faz uma competente estreia depois de trabalhar anos como roteirista, inclusive nos dois filmes anteriores do Venom.

Venom: A Última Rodada, enfim, mira a emoção dos fãs do herói, que podem ir às lágrimas na montagem de memórias no desfecho. Mas, não deve arrebatar novos admiradores – para essa intenção, o longa original é mais indicado.

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Ficha técnica:

Venom: A Última Rodada | Venom: The Last Dance | 2024 | 119 min. | EUA, Reino Unido, México | Direção: Kelly Marcel | Roteiro: Kelly Marcel | Elenco: Tom Hardy, Chiwetel Ejiofor, Juno Temple, Rhys Ifans, Peggy Lu, Alanna Ubach, Stephen Graham.

Distribuição: Sony Pictures.

Trailer:

Onde assistir:
Cena do filme "Venom: A Última Rodada"
Cena do filme "Venom: A Última Rodada"
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