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Poster do filme "X-Men: O Confronto Final"
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X-Men: Confronto Final

Avaliação:
7/10

7/10

Crítica | Ficha técnica

X-Men: O Confronto Final fecha a trilogia iniciada com X-Men: O Filme (2000) e continuada com X-Men 2 (2003), ambos dirigidos por Bryan Singer. Desta vez, a direção coube a Brett Ratner, de A Hora do Rush (1998, 2001, 2007), o que talvez explique a inserção de tiradas humorísticas, por parte de Wolverine (Hugh Jackman) e até da sinistra Mística (Rebecca Romjin). Na verdade, servem mais como alívios cômicos em meio a uma trama predominantemente sombria.

Como o final de X-Men 2 já deixa entreaberto, Jean Grey (Famke Janssen) não morreu. Porém, o evento trágico pelo qual passou liberou a Fênix que o Dr. Xavier (Patrick Stewart) conseguira represar. Agora, essa sua força, a mais poderosas entre todos os mutantes, está incontrolável e representa um perigo para todos. Como prova, de fato, a cena com desfecho surpreendente na casa onde Jean foi criada. Uma cena, aliás, que exagera no uso de efeitos especiais e visuais.

Apesar de conhecer o potencial destruidor de Jean, Magneto (Ian McKellen) tentará usá-la a seu favor. E Magneto precisa desse reforço para incrementar o seu exército para combater o governo que propõe curar os mutantes com uma substância que elimina o gene mutante X do corpo. A princípio, como opção, mas Magneto desconfia que isso servirá como uma arma para eliminar os mutantes.

A cura mutante

Entra aí, desta vez mais direcionada, a analogia da mutação com a questão do gênero – a abominável “cura gay”. Embora alguns mutantes desejem passar por essa cura, como a Rogue / Vampira (Anna Paquin) para poder finalmente transar com seu namorado, a maioria prefere manter a mutação, que faz parte de sua identidade. Entre esses, a Mística, e, no caso mais emblemático, de Angel / Anjo (Ben Foster), que deseja assumir sua condição de mutante, mas o pai o pressiona contra. A questão, vale dizer, está intimamente ligada a Elliot Page, que interpreta a mutante Kitty Price. Na época, ela usava o nome Ellen Page.

O filme define a sua posição em relação ao tema na cena em que uma caixa com seringas da substância cai no chão e Wolverine, Storm (Halle Berry) e a Fera / Beast (Kelsey Grammer) olham um para o outro para decidir se usam a droga neles ou se continuam a luta como mutantes.

Espetaculoso demais

As cenas de ação em X-Men: Confronto Final são demasiadamente espetaculosas. O confronto final, então, chega a ser apoteótico, um deslumbre para a equipe de efeitos visuais, mas que na tela não alcança o mesmo impacto de uma boa cena de luta corporal. Por isso, os combates entre forças (Iceman x Pyro, Wolverine x Magneto, Wolverine x Jean, etc.) acabam mesmo com um golpe físico.

Capítulo final de uma trilogia, X-Men: Confronto Final tenta surpreender com a morte de protagonistas importantes. Além disso, com cenas grandiosas em termos de produção. Assim, mantém o nível dos filmes anteriores – numa avaliação mais rigorosa, um pequeno grau abaixo pelas cenas de ação que empolgam menos. Mas, a franquia não pararia por aqui. Três anos depois, surge X-Men Origens: Wolverine (2009), e muitos outros filmes o seguiriam.

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Ficha técnica:

X-Men: O Confronto Final | X-Men: The Last Stand | 2006 | 104 min | EUA, Reino Unido, Canadá | Direção: Brett Ratner | Roteiro: Simon Kinberg, Zak Penn | Elenco: Hugh Jackman, Halle Berry, Ian McKellen, Patrick Stewart, Famke Janssen, Anna Paquin, Kelsey Grammer, James Marsden, Rebecca Romjin, Shawn Ashmore, Aaron Stanford, Vinnie Jones, Elliot Page, Daniel Cudmore, Ben Foster, Michael Murphy, Dania Ramirez, Shohreh Aghdashloo, Olivia Williams.

Distribuição: 20th Century Fox.

Onde assistir:
Cena do filme "X-Men: O Confronto Final"
Cena do filme "X-Men: O Confronto Final"
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