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47ª Mostra | Lançamento de livros no dia 26/10

Acontece na 47ª Mostra o lançamento dos livros "Inácio Araújo - Olhos Livres", "A Arte da Crítica" e "O Último Filme"
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A 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo reservou a data de 26 de outubro para o lançamento de três livros sobre cinema: “Inácio Araújo – Olhos Livres”, “A Arte da Crítica” e “O Filme Perdido”. Conheça mais sobre as obras a seguir.

“Inácio Araújo – Olhos Livres”

O livro “Inácio Araújo – Olhos Livres” ganha lançamento na Cinemateca Brasileira no dia 26 de outubro, às 15h. No evento, o público poderá adquirir a publicação e participar de uma sessão de autógrafos. O evento contará ainda com um bate-papo entre Inácio Araújo e Sérgio Alpendre (que escreve aqui para o Leitura Fílmica e é co-organizador da obra) com mediação de Neusa Barbosa.

Publicado pelas Edições Sesc, sob a chancela da Abraccine., “Inácio Araújo – Olhos Livres” é organizada por Sérgio Alpendre e Laura Loguercio Cánepa. O livro analisa a trajetória de quatro décadas do crítico de cinema, cineasta, escritor e professor. Desta forma, refletindo sobre o seu estilo de análise elegante e sintético. Além disso, abrange suas contribuições para o pensamento sobre o cinema brasileiro e a formação de novos críticos e espectadores.

Os oito capítulos partem da biografia de Inácio e de uma entrevista inédita que ele concedeu aos organizadores. Com prefácio escrito pelo cineasta Ugo Giorgetti, as 208 páginas trazem artigos sobre o percurso de Inácio no cinema, na literatura e no jornalismo. E, não poderia faltar uma seleção de críticas assinadas por ele e publicadas no jornal “Folha de S. Paulo” e em outros veículos. Adicionalmente, o livro traz também alguns textos inéditos sobre cinema e escritos literários do autor.

“Quando tentamos cobrir todas essas atividades em um único livro-homenagem, já temos pela frente uma tarefa desafiadora. Mas ela ainda se reveste de uma dificuldade extra: o pensamento cinematográfico de Inácio se encontra distribuído em um número enorme de textos, entre roteiros, críticas diárias em jornais, postagens de blogs, livros e capítulos de livros, produzidos ao longo de cinco décadas. Então, como planos curtos de um longo filme, esses textos compõem uma obra que aqui tentamos sintetizar, com todas as limitações inevitáveis nesse tipo de trabalho.”, declaram Sérgio Alpendre e Laura Loguercio Cánepa.

“A Arte da Crítica”

No mesmo dia, às 17h, a Cinemateca Brasileira abriga o lançamento de “A Arte da Crítica”, de Luiz Zanin Oricchio. No livro, o autor busca responder questões fundamentais sobre o exercício da crítica a partir de sua experiência de mais de 30 anos como crítico do jornal O Estado de S. Paulo e da cobertura de dezenas de festivais no país e no exterior. A publicação é a primeira do selo Lumière da editora Letramento.

O evento conta com um bate-papo com Luiz Zanin, José Geraldo Couto, Paulo Henrique Silva e mediação de Maria do Rosário Caetano, seguida de sessão de autógrafos.

“Sabemos que uma crítica digna deste nome vai além das questões de gosto pessoal. Não importa tanto o fato de eu gostar ou não de uma obra, mas a minha capacidade de entendê-la (ou não). E de transformar esse entendimento na linguagem chamada crítica”, observa Luiz Zanin num dos capítulos de “A Arte da Crítica”.

A origem do livro está na criação de um blog homônimo, em 2019, que vem reunindo textos que, segundo ele, “foram úteis para debater comigo mesmo velhas ideias obsessivas e outras novas surgidas pelo caminho”, além de servir para colocar certa ordem no caos e atenuar o curso do tempo, parafraseando o escritor argentino Jorge Luís Borges.

O prefácio escrito por Ivonete Pinto assinala que Zanin tem se distinguido na crítica por algo fora de moda: uma formação sólida, que inclui décadas de estudo acadêmico no campo da psicanálise. “Zanin vai de Freud, Lacan a Nietzsche, passando por Frodon, Bernardet e Ismail. Sem esquecer, claro, de Bazin e Truffaut. Em meio às referências, evoca o crítico literário Wilson Martins, sobre a importância da intuição do crítico”, pontua.

“O Filme Perdido”

Em horário ainda não divulgado, acontece no Cinesesc o lançamento do livro “O Filme Perdido”, do diretor e roteirista Cesar Gananian e do ilustrador Chico França, com sessão de autógrafos. A obra reconstitui os passos do francês Louis Le Prince, que em 16 de setembro de 1890 embarcou em um trem entre as cidades de Dijon e Paris e nunca mais foi visto. Ele se preparava para ir aos Estados Unidos apresentar sua mais nova invenção: o cinematógrafo. A partir desta história real, Gananian e França construíram uma viagem que passa pela história do cinema no século 20.

No Cinesesc já está a exposição com desenhos originais da graphic novel. São 21 estilos diferentes feitos nas mais diversas técnicas como carvão, nanquim, aquarela, colagem, guache e até massinha. Tudo isso para traduzir do cinema aos quadrinhos movimentos cinematográficos fundamentais como o cinema noir, expressionismo alemão, cinema novo iraniano, cinema marginal brasileiro e muitos outros. No dia 28 de outubro, os autores também farão uma palestra no Cinesesc, às 11h.

(fonte: divulgação)

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