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A Profissional (filme)
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A Profissional

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

A produção requintada e os protagonistas famosos não intimidam Martin Campbell. Afinal, o diretor realizou A Máscara do Zorro (1998), com Antonio Banderas, Anthony Hopkins e Catherine Zeta-Jones, e sua sequência de 2005. Além de Amor Sem Fronteiras (2003), com Angelina Jolie e Clive Owen, e O Fim da Escuridão (2010), com Mel Gibson, entre outros filmes de orçamento generoso.

A Profissional conta com Samuel L. Jackson e Michael Keaton como nomes consagrados, e Maggie Q, como estrela ascendente. Essa atriz havaiana se tornou conhecida pela sua atuação na série Divergente (2014-2016), e apresenta como um dos seus trunfos seu corpo atlético. Por sinal, um atributo muito útil nesse novo filme, que tem uma pegada física extrema.

Em A Profissional, Martin Campbell aproveita sua experiência como diretor de filmes de James Bond – 007 Contra GoldenEye (1995), com Pierce Brosnan, e 007: Cassino Royale (2006), estreia de Daniel Craig na franquia. Porém, a protagonista não é uma agente secreta do governo, mas uma assassina sem licença para matar. Quem a resgatou no Vietnã, em 1991, foi Moody (Samuel L. Jackson), responsável também por treiná-la para ser uma matadora de aluguel de elite, como ele. Essencialmente, o que aproxima esse filme de James Bond são os ambientes sofisticados e os protagonistas e os vilões que pertencem à nata em seus ramos.

Ação visceral

Aliás, a violência extrema e a vulnerabilidade da heroína Anna – submetida a uma cruel tortura e alvo de vários tiros – se aproximam da era Daniel Craig, o mais humanizado dos James Bonds do cinema. Nesse aspecto, como filme de ação visceral, A Profissional não desaponta, nem em quantidade nem em intensidade de cenas emocionantes. Principalmente porque Anna passa quase o filme inteiro tentando se vingar do responsável pelo atentado ao seu amigo e mentor Moody. Então, nesse trajeto, topa com um rival à altura, o duvidoso Rembrandt, cujo charme o coloca a um passo à frente de Anna. Michael Keaton se supera nesse papel, inclusive protagonizando as várias cenas de ação do filme, lembrando os seus tempos de Batman (1989).

Contudo, o roteiro não convence. Por um lado, falha nos detalhes, como nos tiros que acertam os seguranças que estão atrás de Anna, no prólogo – quem os dispara? Mas, acima de tudo, nas essenciais motivações para Moody e Anna resolverem se sacrificar para vencer os maiores malfeitores da trama.

Em suma, quem não se importa com um enredo consistente, se divertirá bastante. Mas, os demais se incomodarão.


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