Bala Perdida 2 (filme)
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Bala Perdida 2

Avaliação:
7/10

7/10

Crítica | Ficha técnica

O diretor e roteirista Guillaume Pierret repete o que deu certo em Bala Perdida (Balle Perdue, 2020), sua estreia em longa. Novamente, ele recorre ao filme de gênero norte-americano para criar sua versão afrancesada de sucessos como a franquia Velozes e Furiosos. Desta vez, em Bala Perdida 2 (Balle Perdue 2) fica ainda mais evidente o talento desse cineasta que aqui completa apenas o seu segundo filme. Chama a atenção as soluções inteligentes que Pierret encontra para os detalhes de cada confronto físico, ou para as arriscadas cenas de perseguições em carros.

O prólogo se inicia imediatamente após os acontecimentos do primeiro filme. O ex-ladrão Lino (Alban Lenoir) está se recuperando no hospital e Julia (Stéfi Celma) visita-o e lhe conta sobre a morte do irmão de Lino e a fuga dos vilões Marco (Sébastien Lalanne) e Areski (Nicolas Duvauchelle). Então, após Lino salvar Stella (Anne Serra) do ataque dos comparsas de Areski, a história retoma um ano depois, quando Lino encontra o esconderijo de Marco. Agora, Julia precisa impedir a vingança letal do colega, pois isso pode prejudicar o plano de prender Areski.

Cenas de ação de primeira linha

No papel principal, Alban Lenoir, de novo entrega cenas de luta emocionantes, extremamente bem coreografadas, com golpes astutos captados com precisão pela câmera habilidosa do diretor Guillaume Pierret. Acreditamos que Lino realmente é um lutador quase imbatível, não só pela força física, mas porque ele luta com inteligência. São várias as cenas de briga, e todas elas empolgam. Da mesma forma, no asfalto as perseguições de veículos mostram a incrível habilidade dos dublês envolvidos nessas cenas perigosíssimas. Aquele mesmo veículo que era chave na solução da trama do filme anterior retorna em nova versão, recauchutada por Lino, um mecânico engenhoso. Na verdade, neste filme esse quesito até exagera um pouco, por conta da engenhoca elétrica que Lino instala na frente do seu veículo, capaz de mandar para os ares os carros dos oponentes.

Mas Bala Perdida 2 não cai na bobeira de fantasiar demais as peripécias dos veículos, como faz a franquia americana citada acima. O tema da corrupção policial se mantém forte, e Lino continua convincentemente humano, mesmo com algumas (ou muitas?) habilidades especiais.

Na conclusão, fica o gancho para mais uma sequência do filme. Areski volta a entrar em cena, e nada confirma se Lino sucumbiu aos ferimentos do confronto final. Se for tão bom quanto os dois primeiros, que venha o terceiro filme.

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Ficha técnica:

Bala Perdida 2 | Balle Perdue 2 | 2022 | 98 min | França | Direção e roteiro: Guillaume Pierret | Elenco: Alban Lenoir, Stéfi Celma, Sébastien Lalanne, Pascale Arbillot, Diego Martín, Anne Serra, Jérome Niel, Anne Serra, Nicolas Duvauchelle.

Distribuição: Netflix.

Onde assistir:
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