Continência ao Amor (filme)
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Continência ao Amor

Avaliação:
6.5/10

6.5/10

Crítica | Ficha técnica

Convenhamos, esse título Continência ao Amor soa bem bizarro, prato cheio para virar piada com a variação “incontinência”. Até faz sentido por causa da trama, mas a Netflix poderia manter o título original, “Purple Hearts”, como aconteceu com outros lançamentos, por exemplo: Spiderhead, Love Death + Robots, e Stranger Things. Mesmo que o significado do termo, neste caso, só venha a ser conhecido durante o filme, representando um distintivo de honra militar estadunidense.

Continência ao Amor coloca de volta aos trilhos a carreira de atriz da cantora Sofia Carson. Que se iniciou com Feel the Beat (olha aí outro título original que foi mantido) em 2020, no qual interpretou uma dançarina. Isso, claro, sem contar seus trabalhos anteriores para a televisão, como na franquia Descendentes. Já em meio à pandemia, ela rodou Isolados: Medo Invisível (Songbird, 2020), que foi pouco visto. Agora, nesse novo filme, Sofia Carson está à vontade interpretando uma aspirante a cantora.

O drama romântico, recheado com trechos musicais com Sofia Carson cantando no papel da protagonista, é bem agradável, apesar de previsível. Na trama, Cassie (Sofia) e o fuzileiro naval Luke – Nicholas Galitzine, de Jovens Bruxas: Irmandade (The Craft: Legacy, 2020) – forjam um casamento poucos dias antes de ele embarcar para uma missão no Iraque. Dessa forma, a jovem conseguirá o seguro saúde para comprar a insulina que precisa para suas diabetes, e o rapaz poderá pagar a dívida com um traficante usando o auxílio-moradia e o auxílio de separação militar. Embora eles mal se conheçam e nem se gostem de início (afinal, é uma mulher independente e progressista se chocando com um militar), é evidente que eles acabarão se apaixonando. Principalmente quando circunstâncias os forçam a morarem juntos, sob os olhares vigilantes do pai de Luke. Ex-polícial militar, ele desconfia que o enlace pode ser uma armação.

Romance com músicas

A química forte entre Sofia Carson e Nicholas Galitzine consegue a empatia necessária para o público torcer para que o amor entre eles cresça. E, de fato, isso acontece no desenrolar da história. Mas, claro, surgem os obstáculos. Nesse ponto, o filme se enfraquece porque os protagonistas não se defendem, simplesmente aceitam as acusações. Se a declaração de amor entre eles viesse antes e a trama acompanhasse a luta deles, a conclusão seria muito mais dramática, não importa qual fosse o seu resultado.

Mesmo assim, Continência ao Amor ganhará o seu público, aquele que aprecia filmes românticos. Os trechos musicais ajudam, bem como o casal de atores carismáticos que cultivam uma base de fãs crescente. Esse quinto longa da diretora Elizabeth Allen Rosenbaum deverá logo ser um dos preferidos da Netflix – se o título nacional não atrapalhar…

Por fim, colocamos aqui os nomes das canções originais do filme (com links para o Spotify): “Come Back Home“, “I Hate the Way“, “Blue Side of the Sky“, e “I Didn’t Know“. Ou, então, acesse o álbum completo da trilha musical aqui.

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Ficha técnica:

Continência ao Amor | Purple Hearts | 2022 | 122 min | EUA | Direção: Elizabeth Allen Rosenbaum | Roteiro: Kyle Jarrow, Liz W. Garcia | Elenco: Sofia Carson, Nicholas Galitzine, Chosen Jacobs, Kat Cunning, Linden Ashby, Anthony Ippolito.

Distribuição: Netflix.

Onde assistir:
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