Sobre o filme:
A partir de um recorde de candidaturas LGBTQIAP+ para as câmaras municipais de todo o Brasil nas eleições de 2020, o diretor Pedro Henrique França quis ir atrás do que motivava esse despertar político. Assim, associou sua produtora, Representa, à do amigo, ator e produtor executivo, Marco Pigossi. E começou, às vésperas daquela atípica eleição, o documentário independente Corpolítica, que tem ainda coprodução da ACME.
Corpolítica tenta responder o porque da sub-representatividade no cenário político de um país que lidera o ranking dentre os que mais matam LGBTQIAP+ no mundo. Para isso, reuniu seis candidaturas da sigla: Andréa Bak, Erika Hilton, Fernando Holiday, Monica Benicio, Thammy Miranda e William De Lucca. Além disso, entrevistou atores políticos atuantes, como Erica Malunguinho e Jean Wyllys.
Para o diretor Pedro Henrique França, o documentário tenta entender por que a comunidade LGBTQIAP+ é tão pouco representada na política. Com isso, busca traçar um paralelo com os processos de aceitação e violência que esses corpos passam para estar presente – e vivo – na sociedade.
“Tentamos entender o que despertou esses corpos num momento político desfavorável às suas existências, de uma escalada autoritária, conservadora e preconceituosa no Brasil. E como a baixa participação desses corpos na política está intrinsecamente relacionada aos índices que colocam o Brasil como o país mais violento para LGBTQIAP+ no mundo”, afirma o diretor Pedro Henrique França.
Sinopse:
O documentário investiga o vazio de representatividade LGBTQIA+ no cenário político do Brasil, país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo. Diante de um recorde de candidaturas LGBTQIA+ nas eleições brasileiras de 2020, em um momento histórico no país e no mundo, candidatos e políticos relatam suas experiências e as violências vividas dentro de seus processos de afirmação e na luta por direitos.
Ficha técnica:
Corpolítica | 2022 | Brasil | 102 min | Direção e roteiro: Pedro Henrique França.
Distribuição: Vitrine Filmes.