Pesquisar
Close this search box.
Guardiões da Galáxia (filme)
[seo_header]
[seo_footer]

Guardiões da Galáxia

Avaliação:
6/10

6/10

clique no botão abaixo para ouvir o texto

Crítica | Ficha técnica

O início sério, quase mórbido, de “Guardiões da Galáxia” engana o expectador. Logo após a experiência triste do protagonista, ainda menino, ele é abduzido. A partir daí o tom é de despojamento total, embalado por canções pré-1988, ano em que o levaram da Terra. Desta vez, a famosa sequência de abertura da Marvel introduz um filme leve, diferente de “Vingadores” ou mesmo da série “Demolidor”.

No papel do garoto crescido está Chris Pratt, de “Jurassic World”. Na pele de Peter Quill/Starlord, o destino o colocará junto de seres de outros planetas no espaço, para formarem o grupo Guardiões da Galáxia. Como no clássico “Os Sete Samurais” (1954), de Akira Kurosawa, cada integrante tem características próprias que se complementam, e aprendem a confiar uns nos outros no desenrolar da estória.

A maioria dos adultos não embarcará nessa fantasia recheada de alienígenas. A turma de heróis, por exemplo, constitui-se de um humano (Starlord), um guaxinim falante (Rocky, voz de Bradley Cooper), uma extraterrestre de pele verde (Gamorra, interpretada por Zoe Saldaña, que já viveu experiência semelhante em “Avatar”), uma árvore que anda e fala (Groot, voz de Vin Diesel), e um extraterrestre com força descomunal e corpo marcado (Drax, vivido por Dave Batista). Para os produtores, o lado favorável está na censura: para maiores de 12 anos.

Produção de primeira linha

Além do processo de formação de equipe e da exaltação da amizade, que sempre funciona para agradar os espectadores, “Guardiões da Galáxia” possui outras qualidades, entre elas, e principalmente, a produção de primeira linha. Os efeitos visuais criados em computação gráfica parecem mais convincentes do que aqueles de “Vingadores: Era de Ultron” (2015). A cidade futurista que vira palco do confronto onde os primeiros guardiões se conhecem, prima pelo cuidado no detalhe até do que aparece na tela a longa distância. E, Rocky, convence mais do que Chewbacca ou Ted.

E a presença de muitos atores de primeira comprovam que o orçamento foi generoso. Entre eles, Glenn Close, Benicio Del Toro e Djimon Hounsou.

Além disso, o diretor James Gunn está acostumado a reunir superpoderes com humor, vide seu filme anterior, “Super” (2010). E ele repetirá o posto na sequência de “Guardiões da Galáxia”, prometida para 2017.

Enfim, o público alvo de “Guardiões da Galáxia” restringe-se a um nicho grande, mas bem definido. Então, se você não é fã de filmes de fantasia, desista, não há chances de você gostar deste filme.


Guardiões da Galáxia (filme)
Guardiões da Galáxia (filme)
Compartilhe esse texto:

Críticas novas:

Rolar para o topo