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Vingadores: Era de Ultron (filme)
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Vingadores: Era de Ultron

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

Em Vingadores: Era de Ultron, Tony Stark cria uma inteligência artificial que ganha vontade própria e se transforma em Ultron. Então, o supergrupo, formado por Homem de Ferro, Thor, Hulk, Capitão América, Viúva Negra/Black Widow e Gavião Arqueiro/Hawkeye, enfrenta o novo inimigo. Ao mesmo tempo, precisa ainda reconquistar a confiança da humanidade após a destruição que Hulk provocou no filme anterior. Na verdade, o monstro verde agiu sob controle mental da Feiticeira Escarlate/Scarlet Witch.

O segundo filme dos Vingadores novamente reúne um grupo de super-heróis (e de estrelas) para combates que elevam tudo a um exponencial alto. Ou seja, alto investimento com garantia de altas bilheterias. De fato, o retorno já agradou aos produtores. A receita foi de USD 191 milhões na semana de estreia. Apesar de alto, foi menor do que o primeiro filme, que faturou USD 207 milhões em seu lançamento  em 2012.

E, além do retorno financeiro, todo filme com grupo de super-heróis abre a oportunidade para lançar novos personagens que ainda não ganharam um filme solo. Por exemplo, o Gavião Arqueiro/Hawkeye.

Decepção nas cenas de lutas

Deu tudo certo em termos de negócio, mas em relação ao filme em si, novamente a expectativa é tão grande que há certa decepção. Afinal, a fórmula de sucesso comercial carrega um inconveniente que estraga a apreciação da estória. Em outras palavras, o excesso de personagens, em ação simultânea e no mesmo local, divide a atenção do espectador, que não consegue se identificar profundamente com nenhum deles. Isso, claro, reduz a emoção que ele sente. Por isso, apesar de encher as telas com vibrantes coreografias (em câmera lenta, claro) nos combates, essas cenas não empolgam.

Outro fator que come uma outra parte da vibração é colocar um super-herói lutando contra outro. Em Vingadores: Era de Ultron, isso ocorre devido ao domínio da mente exercido pela Feiticeira Escarlate/Scarlet Witch, que torna Hulk um perigo para a humanidade e força o Homem de Ferro a combatê-lo. Por mais que seja curioso saber quem poderia vencer uma luta entre dois super-heróis, nenhum fã quer ver seu preferido derrotado. Infelizmente, esse é também o mote principal no próximo filme do Capitão América, Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War) a ser lançado em 2016, e baseado na comic book de Mark Millar.

Proporções grandiosas

A abertura de Vingadores: Era de Ultron coloca o espectador na ponta de seus assentos. Nela vemos o grupo em batalha numa floresta coberta por gelo. Essa sequência, porém, é só um aperitivo para a cena final do filme. As proporções são tão grandiosas que parecem os epílogos dos filmes de horror de Tobe Hooper – lembram-se de Poltergeist: o Fenômeno (Poltergeist, 1982)? Na verdade, o diretor Joss Whedon também segue essa escola, como já comprovou em The Avengers: Os Vingadores (The Avengers, 2012) e nos episódios finais das temporadas do seriado Buffy: A Caça-Vampiros (Buffy: The Vampire Slayer, 1997-2003).

Porém, esse exagero acaba prejudicando a ação. Para quê tantos robôs atacando os Vingadores? Afinal, Capitão América 2: O Soldado Invernal (Captain America: The Winter Soldier, 2014) provou que o embate um-a-um se torna muito mais emocionante. E demandam menos uso de computação gráfica, que ainda representa um elemento que retira a realidade dos filmes.

Vingadores: Era de Ultron possui, além disso, cansativos 141 minutos de duração, muitos dos quais gastos em discussões entre os personagens. Isso, definitivamente, coloca o filme fora das listas dos melhores sobre super-heróis, apesar de todo seu sucesso comercial.


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