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Kingsman: Serviço Secreto (filme)
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Kingsman: Serviço Secreto

Avaliação:
10/10

10/10

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Crítica | Ficha técnica

Em “Kingsman: Serviço Secreto”quando uma organização privada de agentes secretos perde um de seus membros em uma missão, um processo de recrutamento se inicia para a escolha de um substituto. Assim, para pagar uma dívida que atormenta sua consciência, o agente Harry Hart escolhe Eggsy como seu candidato para a vaga. Em paralelo, precisa impedir o plano do vilão Valentine.

Empolgante do primeiro segundo ao último, “Kingsman: Serviço Secreto” resgata o charme e a fantasia dos antigos filmes de James Bond, em dimensão exponencial. No filme, os agentes possuem recursos comparáveis quase a super-heróis. Além de habilidosos lutadores, possuem armas especiais escondidas em suas roupas elegantes. Com isso, enfrentam rivais igualmente incríveis, notadamente Gazelle (Sofia Boutella) e suas pernas cortantes. Aliás, uma “bondgirl” das mais mortais, sem dúvida. O agente 007, inclusive, é citado em alguns trechos dos diálogos do filme.

O longa se baseia na graphic novel de Mark Millar e Dave Gibbons. Nesse sentido, o diretor inglês Matthew Vaughn repete a bem sucedida parceria de “Kick-Ass: Quebrando Tudo” (Kick-Ass, 2010), também baseada em comics de Millar. A estória inteligentemente mescla aventura e humor, referindo-se não só a obras da cultura pop, mas a personalidades reais. Por exemplo, o vilão Valentine (Samuel L. Jackson), um multimilionário da informática.

Por outro lado, os nomes dos agentes se baseiam nas lendas do Rei Arthur, sendo este o líder da organização (Michael Caine), e os demais Merlin, Galahad, Lancelot, etc. Outra grande referência, que passa quase despercebida, é a presença do ator Mark Hamill (o Luke Skywalker de “Star Wars”), como o Professor Arnold. Essas alusões, porém, não impedem o inusitado: confira o banquete que o vilão milionário prepara para jantar com seu rival Harry Hart.

Ação!

As cenas de lutas possuem coreografia agitada, mesclando efeitos de “Matrix” com deadpan (o herói parece não precisar fazer esforço nenhum), acelerando e diminuindo o ritmo da ação para que o espectador não perca nenhum golpe. Contudo, sem dúvida, se nota uma diferença enorme entre as lutas protagonizadas por Colin Firth (que interpreta Harry Hart) e por Taron Egerton (Eggsy, seu candidato a Kingsman). O veterano evidencia sua superioridade como ator.

Por sinal, a cena mais espetacular, talvez por se encontrar ainda na parte inicial da estória, arranca aplausos de quem a assiste, mesmo estando sozinho em casa. Nela, Harry Hart mostra seus dotes ao defender Eggsy em um pub.

Enfim, para quem sente que os filmes de James Bond se tornaram sérios demais, “Kingsman: Serviço Secreto” é a opção definitiva. E a sequência já está programada para 2017.


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