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Liberté (filme)
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Liberté

Avaliação:
3/10

3/10

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Crítica | Ficha técnica

O diretor espanhol Albert Serra retrata em Liberté a tentativa de nobres franceses de convencer um duque germânico a aceitar a filosofia da libertinagem, que prega a rejeição à moralidade.

Situado em 1774, num bosque perto de Berlim, os libertinos Madame de Dumeval, o Duque de Tesis e o Duque de Wand, expulsos da corte francesa de Luís XVI, tentam convencer o Duque de Walchen a aceitar a libertinagem em seu país.

O filme se concentra em um só cenário, uma locação numa floresta, com personagens vestindo figurinos da época. Além disso, pequenas tipoias conduzem os nobres às custas de seus vassalos.

Suas mais de duas horas de duração contém sequências longas de práticas de sexo depravado entre as pessoas que se dirigem ao local com este intuito. A chegada dos libertinos é lenta, eles furtivamente aparecem como se quisessem se esconder. Há um silêncio profundo no local, quebrado apenas pelos sons dos insetos da mata e alguns diálogos e sussurros. São cenas ousadas, com muita nudez, feminina e masculina, mas sem sexo explícito.

Não é um filme fácil de se assistir. As maquiagens carregadas transformam todos em quase monstros, e não existe preocupação em construir os personagens. Liberté resume-se a uma sucessão indigesta de pessoas estranhas praticando sexo depravado. O tema pode ser interessante, mas o formato do filme é desagradável. Se esse era o intuito do diretor, para refletir o que seriam esses encontros, ele alcançou o seu objetivo.

 

Liberté (filme)
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