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Morangos Silvestres (filme)
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Morangos Silvestres

Avaliação:
9/10

9/10

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Crítica | Ficha técnica

Morangos Silvestres é uma das obra-primas do diretor sueco Ingmar Bergman. O filme conta como um idoso de 78 anos, Dr. Isak Borg, no limiar de sua vida, redescobre o amor pela vida. É um road movie, pois a história acompanha a viagem deste recluso personagem para receber uma homenagem em outra cidade. Junto com sua nora e três jovens caronistas, esse convívio o faz refletir sobre os sonhos e visões que o perseguem. E que revelam a raiz de todo seu desgosto.

Momentos pesados e leves se alternam no filme, mantendo o espectador interessado no drama do personagem principal, mas sem sufocá-lo. É exatamente esta a forma como o protagonista deve encarar esse problema que o atormenta. Assim  como sugerido em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, seu rancor podia ser transmitido a outras gerações. Por isso, seu filho, desgostoso da vida, não deseja ter herdeiros. Em Morangos Silvestres, ao se transformar, o protagonista muda as pessoas ao seu redor.

Nota-se neste filme a influência de Bergman em Woody Allen, seu admirador confesso. Por exemplo, as imagens do passado, mostrando o Dr. Isak Borg como está hoje assistindo e até interagindo com as pessoas daquele período, estão também em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa.

Uma das imagens emblemáticas no sonho do Dr. Isak Borg é o relógio sem ponteiros. Afinal, para que saber as horas se a vida não tem sentido para ele?


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