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SPCINE PLAY: gratuidade continua até março

O Beijo da Mulher-Aranha (filme)

A Spcine Play estende a gratuidade do seu catálogo até 31 de março de 2021.

A previsão inicial era que todo conteúdo ficasse liberado até o final de janeiro. Mas, diante da situação atual da pandemia da Covid –19, a Spcine decidiu manter a gratuidade por mais tempo. Dessa forma, possibilita que a população continue com acesso a conteúdo audiovisual de qualidade.

E a plataforma de streaming da Spcine conta com mais 300 títulos em seu catálogo, entre filmes, séries, shows, videoclipes que podem ser acessados de qualquer lugar do Brasil. Por exemplo, estão disponíveis raridades de grandes nomes do cinema brasileiro, como Hector Babenco, Zé do Caixão, Suzana Amaral, Helena Ignez, Tata Amaral e Ana Carolina.

Adicionalmente, a Spcine Play ainda disponibiliza filmes das principais mostras e festivais de cinema de São Paulo, como o Festival de Cinema Latino-Americano e o Festival Mix Brasil, bem como o do My French Film Festival, que segue na plataforma até o dia 15 de fevereiro. Além disso, destaca-se a estante da Mostra do Audiovisual Negro – Apan, que abriga 35 títulos atualmente.

Acesse a plataforma em: www.spcineplay.com.br.

Sugestão de lista de filmes brasileiros para maratonar no Spcine Play:

A Hora da Estrela, de Suzana Amaral:

A Hora da Estrela problematiza de forma explícita a questão da pobreza e da marginalização das classes sociais oprimidas, configuradas na personagem central. Ela é Macabéa, que vive não se sabe muito bem para que. Depois da morte da tia, muda-se para o Rio de Janeiro, uma “cidade toda feita contra ela”. Então, emprega-se como datilógrafa e se apaixona por Olimpio de Jesus – que logo a trai com sua colega de trabalho. Baseado no romance de Clarice Lispector.

Que Bom Te Ver Viva, de Lúcia Murat:

Mistura de ficção e documentário sobre mulheres torturadas no Brasil durante a ditadura militar. Com Irene Ravache.

O Beijo da Mulher Aranha (foto), de Hector Babenco:

Esta produção representou um marco na emergência do cinema brasileiro no cenário internacional. Além disso, lançou Sonia Braga no exterior. Falado em inglês, é brilhantemente protagonizado por William Hurt. Aliás, o ator venceu o Oscar pelo papel de um presidiário que se alimenta dos antigos filmes de Hollywood. Ele vive Molina, um homossexual que divide cela com Valentim, revolucionário que foi gravemente ferido pelos carcereiros. Molina tenta mantê-lo vivo por meio de suas histórias fantásticas em que mistura fatos reais com trechos de filmes.

Copacabana Mon Amor, deRogério Sganzerla:

Sônia Silk sonha ser cantora da Rádio Nacional e, para conseguir sobreviver, se entrega a turistas em Copacabana. Enquanto isso, seu irmão Vidimar, empregado doméstico do Dr. Grilo apaixona-se pelo patrão. Diante disso, a mãe de Sônia e Vidimar acha que ambos estão possuídos pelo demônio. Eventualmente, Sônia, que vê espíritos baixarem em seres e objetos os mais estranhos, resolve procurar o pai de Santo Joãozinho da Goméia. Em suma, é um filme brasileiro em CinemaScope, rodado, em boa parte, em favelas do Rio de Janeiro. A trilha sonora original é de Gilberto Gil.

Histórias que só existem quando lembradas, de Julia Murat:

Uma fotógrafa chega numa cidade que não pode enterrar seus mortos porque o cemitério está fechado.

O Caso do Homem Errado, de Camila de Moraes:

O documentário conta a história do jovem operário negro Júlio César de Melo Pinto, que foi executado pela Brigada Militar, nos anos 1980, em Porto Alegre. O crime ganhou notoriedade após a imprensa divulgar fotos de Júlio sendo colocado com vida na viatura e chegar, 37 minutos depois, morto a tiros no hospital. Então, o filme traz o depoimento de Ronaldo Bernardi, o fotógrafo que fez as imagens que tornaram o caso conhecido, e da viúva do operário, Juçara Pinto, bem como de nomes respeitados da luta pelos direitos humanos e do movimento negro no Brasil. Além do caso que dá título ao filme, a produção discute ainda as mortes de pessoas negras provocadas pela polícia. A Anistia Internacional, inclusive, fala de genocídio da juventude negra devido ao grande número de jovens negros assassinados pelas forças de segurança no País.

Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha, de Helena Ignez:

Luz nas Trevas, continuação do clássico O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, narra a história de dois dos mais famosos marginais de São Paulo. Seu filho o bandido Tudo-ou-Nada é o fio condutor que atravessa essa história política e existencial. Adorado pelas mulheres, Tudo-ou-Nada segue a “carreira” de seu pai a fim de desfrutar de uma ampla variedade de prazeres mundanos.

À Meia-Noite Levarei Sua Alma, de José Mojica Marins:

O cruel agente funerário Zé do Caixão vive a obsessão de encontrar a mulher superiora, capaz de gerar o filho perfeito e perpetuar o seu sangue. Para isso, não hesita em matar todos que ousam interferir em se plano. Leia a crítica aqui.

Mulheres Negras: Projetos de Mundo, de Day Rodrigues e Lucas Ogasawara:

Nove mulheres, muitas vozes do presente, sem perder as referências do passado. Através de vivências e reflexões, o documentário levanta questões e instiga em poéticas as minúcias do que é ser mulher negra no Brasil.

Carandiru, de Hector Babenco:

Um médico se oferece para realizar um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da América Latina, o Carandiru. Ou seja, histórias de crime, vingança, amor e amizade. Baseado no livro de Drauzio Varela. Seleção oficial no Festival de Cannes em 2003. Leia a crítica aqui.

Meu Amigo Claudia, de Dácio Pinheiro:

Documentário sobre Claudia Wonder, a travesti que rompeu preconceitos aparecendo nas páginas culturais de jornais e revistas. Nesse sentido, marcou presença na cena dos anos 80 com participações em produções de cinema erótico, famosas performances no Madame Satã e cantando punk rock. Além disso, Claudia Wonder não deixa de ter envolvimento no campo intelectual e político, tornando-se uma importante representante do governo nas organizações de assistência e proteção aos homossexuais. Melhor documentário no Festival Mix Brasil 2009, ao lado de DZI Croquettes.

Orquestra Invisível Let´s Dance (Curta-metragem), de Alice Riff:

A história de Seu Osvaldo, o primeiro DJ do Brasil.

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