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The Client List (série)
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The Client List

Avaliação:
4/10

4/10

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Crítica | Ficha técnica

“The Client List” é o veículo ideal para a atriz Jennifer Love Hewitt provar que reconquistou a boa forma física que exibiu no começo de sua carreira. De fato, é a sua resposta depois de ter sido alvo de chacotas e críticas nas redes sociais durante as temporadas finais de “Ghost Whisperer”.

A trama

Hewitt interpreta Riley, uma dona de casa que precisa se virar para ganhar a vida após seu marido a abandonar sozinha com dois filhos pequenos. A solução é usar seu prévio treinamento como massagista para oferecer aos seus clientes serviços além da terapia muscular. Com isso, JLH se exibe vestindo apenas lingerie em várias cenas, mostrando assim que recuperou a cintura fina. A premissa quente, porém, não se concretiza na tela, e “The Client List” se enquadra dentro dos limites pudicos dos telefilmes e das telesséries de TV aberta.

E essa autocensura não se restringe somente ao que é mostrado visualmente, mas também na estória, e isso é o que mais agrava a qualidade da série. Os serviços extras de Riley se limitam a uma masturbação, talvez porque os produtores pensam que isso seria menos “grave” do que o ato sexual completo. E, apesar do desejo imenso que Riley sente em ter um caso com seu cunhado Evan (Colin Egglesfield), e deste com ela reciprocamente, os dois nunca chegam a transar. Para piorar, e isso estraga toda a trama, o marido fujão volta, se mostra um ser humano criticável, mas ela ainda abre a possibilidade de voltar para ele.

Duas temporadas

O seriado durou duas temporadas e, parece, ganharia uma terceira, mas Jennifer Love Hewitt engravidou. O final do último episódio da segunda temporada pode indicar isso. Porém, é possível que ela foi simplesmente cancelada, porque é difícil crer que a sua fraca estória conseguisse se sustentar por mais um ano. A necessidade de recorrer a subtramas paralelas, envolvendo personagens secundários, são evidências de que o enredo principal não estava se mostrando suficientemente interessante para os espectadores. Por isso, inserem os problemas conjugais da amiga de Riley, o namoro de sua mãe (vivida por Cybill Shepherd) e de sua colega de trabalho. Tudo essa enrolação acaba deixando a série ainda mais enfadonha.

Na verdade, a série se originou do telefilme “Uma Mulher de Coragem” (The Client List, 2010), com Jennifer Love Hewitt e alguns atores diferentes. Porém, o longa também era igualmente fraco, e pelo mesmo motivo: a falta de ousadia. Aliás, o clipe promocional com a música “I’m a Woman” é mais sensual do que toda a série.


Onde assistir:
The Client List (série)
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