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Capitão América: Guerra Civil (filme)
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Capitão América: Guerra Civil

Avaliação:
9/10

9/10

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Crítica | Ficha técnica

O personagem Capitão América foi agraciado com os dois melhores filmes envolvendo os super-heróis da turma dos Vingadores até agora. O anterior “Capitão América 2: Soldado Invernal” (Captain America: The Winter Soldier, 2014) e este, “Capitão América: Guerra Civil”.

E, na linha de frente desses dois megassucessos, os mesmos nomes; os diretores Anthony Russo e John Russo, e os roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely. De fato, o longa deste ano foi além e consegue superar seu antecessor na trilogia. Especialmente por se basear numa estória oriunda de uma graphic novel incrível, de autoria de Mark Millar, que escreveu o brilhante “Kingsman: Serviço Secreto” (Kingsman: The Secret Service, 2014).

A trama

Enfim, “Capitão América: Guerra Civil” parte do descontentamento mundial com os efeitos das ações dos Vingadores, tomando como base os filmes de 2012 e 2015 dessa organização. Apesar de terem vencido seus inimigos nessas missões, eles causaram mortes de muitos inocentes. A ONU propõe, então, que eles concordem em só entrar em ação após serem autorizados. E esse dilema divide o grupo. Os que aceitam a proposta são liderados pelo Homem de Ferro (Robert Downey Jr). Já o Capitão América (Chris Evans) assume a frente dos que são contra. Inevitavelmente, o choque de idealismos, e de egos, causará uma batalha de gigantes.

Em essência, a estória é consistente, apesar de novamente recorrer a confrontar herói contra herói, tema já usado antes. Por exemplo, em “Vingadores: Era de Ultron” (Avengers: Age of Ultron, 2015), “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (Batman v Superman: Dawn of Justice, 2016), e outros. Sobre o motivo, talvez seja a falta de criatividade para criar vilões à altura.

Buck, outro soldado invernal

E Buck, o antigo companheiro do Capitão América da década de 1940 é o centro da estória. Tal qual o “Cap”, ele também possui superpoderes. Além disso, foi também preservado em gelo pelos inimigos para ser programado para obedecer mediante algumas palavras chaves. Eventualmente, acusam Buck de culpado por um atentado. Assim, se acende o estopim para a luta entre os Vingadores, que culmina em uma grandiosa cena num aeroporto de Heathrow vazio. Além dos membros principais do grupo, entram novos convidados. Por exemplo, o Homem-Formiga (Paul Rudd) e o Homem-Aranha (Tom Holland). Adicionalmenet, o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) retorna de sua aposentadoria.

Essa sequência comprova a mesma qualidade que os diretores mostraram em “Capitão América 2: Soldado Invernal”. Ou seja, tornar as lutas mais corporais, usando coreografias e menos computação gráfica. Propositalmente, ou por feliz coincidência, Hulk e Thor estão ausentes do filme – justamente os que mais recorrem à CG em suas lutas. Apesar disso, o que poderia estar melhor é a velocidade das lutas. Afinal, principalmente quando vistas em 3D, ficam rápidas demais e perdem a nitidez, e dificultam o acompanhamento.

No final…

Por fim, a luta de encerramento entre os dois líderes segue esse caminho de corpo-a-corpo, terminando sem ficar em cima do muro. Mas, permaneça nas poltronas durante os créditos finais, pois há uma cena que serve de teaser para um próximo filme.

Por falar em teaser, o maior que há nessa produção é o do novo Homem-Aranha. Seu título será “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” (Spider-Man: Homecoming), prometido para 2017. Já podemos observar aqui um Aranha muito jovem, interpretado por Tom Holland, sendo iniciado e financiado por Tony Stark. Adicionalmente, sua tia May não é uma frágil senhora de idade. E sim uma bela cinquentona vivida por Marisa Tomei, já alvo de cantadas do milionário de ferro. Definitivamente, essa repaginada na estória do herói aracnídeo é a mais radical já vista até agora. Acrescente a isso as cores muito fortes do novo uniforme. Como resultado, temos boas expectativas para o novo filme, que, até poderá se beneficiar de não precisar recontar essa origem já descrita aqui.


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