Pesquisar
Close this search box.
Vingança e Redenção (filme)
[seo_header]
[seo_footer]

Vingança e Redenção

Avaliação:
5/10

5/10

Crítica | Ficha técnica

Vingança e Redenção (White Elephant) é outro dos numerosos filmes que o veterano Bruce Willis fez antes de declarar sua aposentadoria em novembro de 2022. Aos seus fãs, fica o consolo de que há ainda outros títulos a serem lançados. O problema é que a maior parte deles é descartável.

É o caso deste Vingança e Redenção. Até mesmo por contar com o diretor e co-roteirista Jesse V. Johnson, especialista em filmes B de ação. Pelo menos, desta vez ele conta com nomes famosos no elenco. Além de Bruce Willis, estão Olga Kurylenko e John Malkovich, embora o protagonista mesmo seja o prolífico Michael Rooker.

A trama

Rooker é o assassino de aluguel Gabriel Tancredi, que trabalha para o chefão do crime Arnold Solomon (Willis). Outro capanga de destaque é o jovem Carlo Garcia (Vadhir Debez), com treinamento militar de alto nível. Porém, na prática, ele comete alguns erros. Entre eles, se deixar ver num atentado pela policial Vanessa Flynn (Olga Kurylenko) que, por isso, passa a ser alvo de queima de arquivo. Não estranhem a ausência de John Malkovich entre esses personagens principais. O seu, Glen Follett, é o administrador empregado por Solomon. Na verdade, uma figura decorativa, sem importância para a trama, provavelmente incluído para que o nome do ator constasse nos créditos.

Na sua primeira metade, o filme apresenta Gabriel, Carlo e Vanessa como profissionais altamente eficientes, por isso, perigosos e letais. Assim, cria-se a expectativa de um confronto final explosivo. No entanto, no decorrer da trama, percebemos que Carlo não é tão hábil. E a perseguição à Vanessa, que até então rendia uma boa história, fica de lado para entrar numa desnecessária subtrama com ataques e retaliações de Salomon a gangues concorrentes. O peso da relevância para o enredo dessa narrativa subsidiária está na quantidade de capangas. Apenas dois, Gabriel e Carlo, atuam no assassinato ao chefão inimigo, enquanto seis partem para a emboscada contra Vanessa.

Dentro da média

Dessa forma, o filme perde ritmo. Inclusive, o clímax final do confronto contra Vanessa é demasiadamente longo, o que acentua ainda mais essa sensação de lentidão. Além disso, faltou acentuar os desenvolvimentos dos personagens. Nesse sentido, deveria escancarar o enlouquecimento gradativo de Solomon, em contraposição com a mudança de Gabriel. Afinal, o matador sente o peso da idade e, diante da morte da esposa de Solomon, que remete à sua própria perda no passado, resolve buscar a redenção. O titulo provoca a analogia, desgastada, comparando os elefantes em extinção com esses bandidos veteranos.

Mas o diretor Jesse V. Johnson dá conta do recado. Se não há nenhum diferencial memorável, ao menos não compromete. Com isso, mantém Vingança e Redenção dentro da média. Contudo, devia ter uns quinze minutos a menos.

___________________________________________

Ficha técnica:

Vingança e Redenção | White Elephant | 2022 | 92 min | EUA | Direção: Jesse V. Johnson | Roteiro: Erik Martinez, Jesse V. Johnson, Katharine Lee McEwan | Elenco: Michael Rooker, Bruce Willis, Olga Kurylenko, Vadhir Debez, John Malkovich, Lorenzo Antonucci.

Onde assistir:
Vingança e Redenção (filme)
Vingança e Redenção (filme)
Compartilhe esse texto:

Críticas novas:

Rolar para o topo