Viúva Negra (filme)
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Viúva Negra

Avaliação:
7/10

7/10

Crítica | Ficha técnica

Em Viúva Negra (Black Widow), a Marvel aposta nos filmes de espionagem com superagentes como o James Bond. A história se passa após os eventos de Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, 2016), quando Natasha Romanoff, a Viúva Negra, papel de Scarlett Johansson, surpreendentemente apoiou o Homem de Ferro, e não o Capitão América. Mas este filme se concentra mesmo na Viúva Negra, e começa mostrando suas origens, como filha de espiões russos. Assim, na primeira cena, em Ohio (EUA), seu pai Alexei (David Harbour) e sua mãe Melina (Rachel Weisz), junto com suas filhas Natasha e Yelena, fogem da SHIELD.

Fiel à tradição dos filmes de espionagem, a trama passa por várias locações (Cuba, Marrocos, Noruega, Budapeste), e traz um vilão megalomaníaco, o russo Dreykov (Ray Winstone), que tem um plano de dominação mundial. A referência ao gênero se confirma na tela do notebook de Natasha, que passa uma cena do filme 007 Contra o Foguete da Morte (Moonraker, 1979). O enredo ainda aproveita o jogo de identidades duplas desse tipo de filme. Principalmente na acareação entre Natasha e Dreykov, e na longa cena dramática (incomum no Universo Cinematográfico da Marvel) do reencontro familiar da família Romanoff.

Lutas corporais

Em relação às cenas de ação, Viúva Negra não decepciona. Aliás, essa personagem sempre inspirou ótimas lutas, pois ela, assim como o Capitão América, não possui poderes mágicos, raios ou outras habilidades que permitam o combate sem contato físico. Além disso, Scarlett Johansson treinou muito para parecer convincente, desde sua primeira aparição nesse papel, em Homem de Ferro 2 (Iron Man 2, 2010). E isso fica evidente nas telas. Florence Pugh, como Yelena, e mesmo Rachel Weisz, mantêm essa credibilidade, enquanto David Harbour alinha a força física com a comédia, num personagem que se assemelha ao que ele interpretou na série Stranger Things.

Na direção, está a versátil cineasta australiana Cate Shortland. Anteriormente, ela dirigiu quatro longas-metragens. Um deles, é o drama Salto Mortal (Somersault, 2004), depois fez o policial The Silence (2006), o filme de guerra Lore (2012) e, por fim, o suspense A Síndrome de Berlin (Berlin Syndrome, 2017). Agora, em Viúva Negra, revela habilidade em filmar também cenas de ação, apesar de que sucumbe ao padrão Marvel de finais exageradamente apoteóticos. E, também, à cena pós-créditos, que se passa após as tragédias de Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame, 2019), e serve de gancho para a série Gavião Arqueiro (Hawkeye, 2021).

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Ficha técnica:

Viúva Negra (Black Widow) | 2021 | EUA | 133 min. Direção: Cate Shortland. Roteiro: Eric Pearson. Elenco: Scarlett Johansson, David Harbour, Florence Pugh, O-T Fagbenle, Rachel Weisz, Michelle Lee, William Hurt, Olga Kurylenko, Ray Winstone.

Distribuição: Disney.

Trailer:
Viúva Negra
Onde assistir:
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