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A Escolha Perfeita (filme)
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A Escolha Perfeita

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

Nicho dentro de nicho, “A Escolha Perfeita” retrata uma competição musical diferente. Nela, os grupos concorrentes não usam instrumentos musicais, somente vozes. Ademais, a batida fórmula dos filmes sobre torneios musicais ou de dança, aqui aparece temperada com sutis críticas sociais.

Feminismo e diversidade

O grupo em foco eleva o grito feminista porque no estilo à capela os cantores masculinos predominam. Dessa forma, isso acaba evidenciando ainda mais que o público alvo deste filme são as mulheres. Apesar disso, apreciadores de música pop, independente do gênero sexual, podem gostar dessa estória.

Além disso, há também um outro aspecto social que o filme toca, a diversidade. As integrantes do grupo Barden Bellas costumavam se enquadrar no padrão beleza americana certinha. O desfecho da última competição jogou toda essa limpeza no lixo. Agora, no grupo a diversidade reina. Da minúscula Beca (Anna Kendrick) à gordinha Fat Amy (Rebel Wilson), da retraída Lilly (Hana Mae Lee) à sensual Stacie (Alexis Knapp) e a gay Cynthia Rose (Ester Dean), quem precisará mudar mesmo é a líder Aubrey (Anna Camp), com auxílio de sua amiga Chloe (Britanny Snow).

Anna Kendrick

Beca (Kendrick) é a protagonista que, claro, se envolverá com um dos membros do grupo rival, Jesse (Skylar Astin). Com aspirações de ser DJ, está fechada para relacionamentos e precisa passar pelo primeiro ano da universidade para amadurecer. Este foi o papel que elevou Anna Kendrick do patamar de coadjuvante, como em “A Saga Crepúsculo” (The Twilight Saga, 2008-2012), para papéis principais – vide o musical “Caminhos da Floresta” (Into The Woods, 2014) – e até a cantar no Oscar de 2015. Aqui ela ainda apresenta alguns dos seus truques pessoais, como aquele de coordenação com copos.

Sem dúvidas, o filme repercute melhor no público norte-americano, que é reconhecidamente muito competitivo. Para outras culturas, essa rivalidade em uma competição de música parece exagerada. Por outro lado, estão presentes uns toques de grosseria, como as cenas de vômito, que podem afastar algumas pessoas.

“A Escolha Perfeita” é a estreia do diretor Jason Moore no cinema, após iniciar a carreira em séries de TV. Seu segundo filme está para ser lançado em dezembro: “Irmãs” (Sisters, 2015), comédia com Amy Poehler e Tina Fey.

Por fim, vale apontar que a atriz Elizabeth Banks, que faz o papel de uma das apresentadoras dos torneios, é uma das produtoras do filme. Posteriormente, assumiu a direção da primeira sequência, de 2015, e da segunda, programada para 2017.


A Escolha Perfeita (filme)
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