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Aqui é o Meu Lugar (filme)
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Aqui é o meu Lugar

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

Em Aqui é o meu Lugar, Sean Penn interpreta Cheyenne, um rockstar gótico aposentado, rico mas infeliz, vivendo ao lado de sua esposa (Frances McDormand) em uma bela mansão em Dublin (Irlanda). Como não necessita, não trabalha. Ao receber a notícia que seu pai está morrendo, parte sozinho em uma viagem aos Estados Unidos para reencontrá-lo. Contudo, como tem medo de avião, cruza o oceano num transatlântico e quando chega ao destino seu pai já está morto.

Resolve, então, procurar o nazista que humilhou seu pai judeu nos campos de concentração, para vingá-lo. Nessa busca, reencontra seu amigo músico David Byrne, conhece a família do nazista procurado, e outras pessoas. Esses encontros, principalmente com Rachel (Kerry Condon) e seu filho, acabam transformando Cheyenne. Em cena emblemática, fuma um cigarro antes de embarcar de volta para Dublin, o que representa seu amadurecimento.

O ator Sean Penn dá mais um show de interpretação, ao viver Cheyenne como uma figura fisicamente parecida com Robert Smith (vocalista do The Cure) e com personalidade semelhante à de Ozzy Osbourne, com falas desconexas pronunciadas vagarosamente, andar trôpego, e dominado por sua esposa. Penn consegue ser caricato sem deboche.

O diretor italiano Polo Sorrentino conduz o espectador por caminhos não previsíveis. O que a princípio parecia ser uma comédia revela momentos de suspense e drama. Os mistérios apresentados são desvendados no decorrer do filme, revelando o prazer da descoberta paulatinamente até a conclusão chegar sem surpresas.

A história de Aqui é o meu Lugar retrata uma vida fora dos padrões de forma coerente. É esse talento do roteirista Umberto Contarello que faz o filme tão interessante, muito mais real e sincero do que o reality show The Osbournes que lhe deve ter inspirado.


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