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Batman vs Superman (filme)
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Batman vs Superman: A Origem da Justiça

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

Se os grandes estúdios concorrem entre si para medir se é a Marvel ou a DC Comics que possui os super-heróis mais transados, para os fãs, quanto mais filmes melhor. Por isso, se os Vingadores da Marvel agitaram a bilheteria com US$ 191 milhões na estreia em 2015, agora “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” conseguiu US$ 166 milhões. Isso só no mercado norte americano, globalmente a receita foi de US$ 424 milhões. Fácil compreender por que em abril teremos “Capitão América: Guerra Civil”.

Em termos de tom, os filmes da DC costumam adotar um clima mais sóbrio, vide a última trilogia do Batman. Isso acontece em “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” também. Não há piadinhas no filme, a trama se leva a sério e procura ser o mais realista possível. Por isso, há violência, inclusive mortes causadas por tiros e facada. Devido a essa abordagem, sua estória é trabalhada de forma exaustiva, mas justificável pela necessidade de se construir, convincentemente, os motivos para os dois super-heróis se atracarem, que na verdade é um plano do vilão Lex Luthor. Revisita-se, até, novamente, o assassinato dos pais do Batman, que todos já conhecem de cor. Além disso, há outros flashbacks e cenas de sonhos. Como resultado, a duração de duas horas e meia.

E, de fato, falta mais ação na primeira metade do filme. Há apenas uma cena de luta do Batman e dele enfrentando os inimigos dentro de seu batmóvel. Enquanto isso, o Superman voa velozmente de um lado para o outro. Contudo, a espera vale a pena, pois os embates finais emocionam. Inclusive, deve-se elogiar a qualidade dos efeitos visuais, já que as explosões, destruições de bairros inteiros, ficaram muito mais convincentes que nos últimos filmes dos Vingadores.

Os atores e seus personagens

O Batman com um bombado Ben Affleck se aproxima da versão mais quadrada do desenho “Batman: The Animated Series” (1992-1995), mais pesado e com a fantasia funcionando como uma armadura. Incomoda um pouco o fato de ele já ter vivido outro herói, o papel título de “Demolidor – O Homem Sem Medo” (Daredevil, 2003). Mas, o jeito é nos acostumarmos, porque seu Batman retornará em “Esquadrão Suicida” ainda este ano e em “Liga da Justiça” em 2017.

Aliás, “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” serve alguns aperitivos deste último, com rápidas aparições de The Flash (Ezra Miller), Aquaman (Jason Momoa) e Cyborg (Ray Fisher), além, é claro, da Mulher Maravilha (Gal Gadot), que aqui é agraciada com vários momentos na tela, inclusive em ótimas cenas de combate. O tipo de beleza de Gal Gadot, fria e intocável, combina com a heroína deusa. De quebra, ela conta com o melhor tema musical do filme.

Já Henry Cavill possui o tipo físico perfeito para encarnar o Superman, repetindo a façanha de 2013, mas lhe falta carisma. Assim, seu protagonismo acaba ficando em segundo lugar, atrás do homem-morcego. Felizmente, ele conta nas telas com uma ótima atriz como sua parceira, Amy Adams, a princípio uma escolha improvável, mas que deu certo ao viver uma Lois Lane mais madura. Ganhou até uma participação bem ativa na estória.

Grandes atores em pequenos papéis

A superprodução conta com atores famosos em pequenos papéis, como Jeremy Irons (o mordomo Alfred), Kevin Costner (o pai de Bruce Wayne), Diane Lane (a mãe de Clark Kent), Laurence Fishburne (Perry White) e Holly Hunter (Senadora Finch). Jesse Eisenberg vive o vilão Lex Luthor, com resultado dúbio: sua presença é forte, porém não ameaçadora.

Pode parecer ironia, mas “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” é indicado para um público mais adulto. Pelo menos, mais adulto do que o dos filmes dos Vingadores, voltado para os adolescentes. Os últimos quarenta minutos do filme, com certeza, agradarão os dois públicos.


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