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Esquadrão Suicida (filme)
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Esquadrão Suicida

Avaliação:
5/10

5/10

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Crítica | Ficha técnica

“Esquadrão Suicida” reúne megaestrelas para explorar personagens secundários da DC Comics e alcança estrondoso sucesso comercial – USD 745 milhões em bilheteria mundial até esta data. Porém, como experiência cinematográfica desperdiça uma trama instigante por causa de uma escolha errada quanto ao vilão e piadas inoportunas.

No papel, o potencial era enorme. Afinal, reunir um grupo de bandidos para uma missão quase suicida já rendeu ótimos filmes. Por exemplo, isso aconteceu em “Sete Homens e um Destino” (The Magnificent Seven, 1960), de John Sturges, e “Os Doze Condenados” (The Dirty Dozen, 1967). E, em “Esquadrão Suicida”, o governo estadunidense convoca supervilões encarcerados para combater um suposto ataque terrorista. Então, cada um deles apresenta poderes diferenciados para enfrentar o perigo.

Assim, Deadshot (Will Smith) é um exímio atirador, que não erra um tiro sequer. Harley Quinn (Margot Robbie), uma assassina maluca. Diablo (Jay Hernandez) possui poderes de lança-chamas. Killer Croc (Adewale Akinnuoye-Agbaje) é uma mistura de crododilo e homem. Katana (Karen Fukuhara), uma lutadora samurai. Slipknot (Adam Beach) e Boomerang (Jai Cortney) completam o esquadrão comandado pelo militar Flag (Joel Kinnaman). Por fim, a líder do governo é a nada confiável Amanda Waller (Viola Davis).

O roteiro não desperdiça a oportunidade de revelar a personalidade dos personagens e suas íntimas motivações, como a preocupação de Deadshot com sua filha e a paixão destrutiva de Harley Quinn pelo Curinga (Jared Leto). Esse talvez seja o grande trunfo do filme, que assim consegue embasar as transformações pelas quais eles passam durante o forçado processo de trabalho em equipe.

Decisões suicidas

Pena que “Esquadrão Suicida” apresente algumas falhas que desagradam alguns espectadores. Muitas das piadas não funcionam, principalmente as com Harley Quinn, porque há exagero na quantidade de gracinhas, o que acaba deixando-a irritante. Outro problema é o estilo, que acaba transformando boa parte do filme em uma sucessão de videoclipes, cada uma com uma canção específica.

Porém, o mais frustrante é colocar um vilão com poderes supernaturais na trama. A ameaça terrorista, na verdade, se revela bruxaria, e um ser com poderes mágicos quer dominar a Terra. Para um filme de ação, esse tipo de vilão suprime a possibilidade de embates dele com os super-heróis de forma individualizada, que permitiria um envolvimento maior do público. Aliás, a cena final lembra “Os Caça-Fantasmas” (Ghostbusters, 1984), quando um grande redemoinho aparece nas nuvens como a construção do mal emanado pela bruxa.

Faltou muito para “Esquadrão Suicida” ser um bom filme.


Esquadrão Suicida (filme)
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