Filmes indies costumam usar uma receita para conseguir financiamento. Ela envolve usar atores famosos em pequenos papéis, a fim de convencer um investidor a colocar dinheiro no projeto. É o que acontece nesse projeto pessoal de Jon Favreau, ator, diretor, produtor e roteirista de “Chef”. Seu rosto é conhecido como o personagem Happy Hogan na trilogia “Homem de Ferro” ou como Manny Riskin em “O Lobo de Wall Street”.
E como diretor, ele já trabalhou em sucessos como os dois primeiros filmes do Tony Stark e “Cowboys & Aliens”, além de “Mogli: o Menino Lobo” (The Jungle Book), programado para 2016.
Os ingredientes que Jon Favreau utiliza em “Chef” são os atores. Dustin Hoffman faz o proprietário do restaurante onde Carl Casper (Jon Favreau) trabalha, Robert Downey Jr. o ex-marido da ex-esposa dele, e Scarlett Johansson a hostess do restaurante e amante de Carl.
A trama
O filme conta como Carl Casper, um chef de um restaurante em Los Angeles. Quando ele perde a calma com um crítico gastronômico, é filmado dando piti em público. Então, o vídeo se torna viral, e Carl perde o emprego. Sua ex-esposa Inez, papel da colombiana Sofia Vergara, resolve dar-lhe uma ajuda contatando o seu ex-marido (Robert Downey Jr), um bem sucedido empresário em Miami, que arruma o dinheiro para Carl investir num food truck de comida cubana.
A jornada de Carl de Miami até Los Angeles torna o filme um road movie. Assim, na jornada Carl conta com a companhia de seu filho, Percy (Emjay Anthony) e de seu ex-companheiro de cozinha, Martin (John Leguizamo). Então, o pequeno Percy usa habilmente as redes sociais para divulgar o novo negócio, que logo se torna um sucesso. No entanto, Carl enfrenta outro desafio, que é o de se aproximar de seu filho.
Com clima leve e sucessão rápida de acontecimentos, assistir a “Chef” se torna tão agradável como um descompromissado almoço de domingo em boa companhia. E, além disso, uma inspiração para novos empreendedores.
