CURSO MIS: O cinema de Alfred Hitchcock

Curso: O cinema de Alfred Hitchcock

O MIS-Museu da Imagem e do Som apresenta o curso online “O Cinema de Alfred Hitchcock”, ministrado pelo professor e crítico de cinema Marcelo Lyra.

O curso pretende debater a obra do mestre do suspense, desde sua fase inicial no cinema mudo, período pouco conhecido pelo grande público, mas essencial no entendimento de seu trabalho. 

Alfred Hitchcock é o mais famoso diretor de cinema de todos os tempos e também um dos responsáveis pelo desenvolvimento da arte de filmar, criando novas técnicas e aperfeiçoando as já existentes. Era também um mestre no uso da luz, posicionamento e movimentação de câmera, montagem e roteiro. Seu estilo influenciou todas as gerações de cineastas, dos anos 1950 até hoje, tanto em termos de domínio da técnica narrativa quanto na exploração de temas relacionados ao suspense, ao mistério, crime e horror.  

O curso procura traçar um amplo painel do desenvolvimento de suas técnicas de filmagem e domínio do espectador, para mostrar sua incrível capacidade de ser popular sem deixar de ser criativo e talentoso.  

Programa do curso

Aula 1 | Os primeiros anos, as coproduções com a Alemanha, onde o cineasta foi filmar e pôde observar em ação seu mestre F.W. Murnau (“A última gargalhada”, 1924). A estreia como diretor em “The Pleasure Garden” [O jardim dos prazeres], 1925, e o primeiro filme de suspense, “The Lodger” [O Inquilino], 1927. Comparações de cenas de seus primeiros filmes e obras posteriores.  

Aula 2 | Os primeiros filmes sonoros, quando Hitchcock percebe e explora de forma pioneira as inúmeras possibilidades que o som oferece, inovando em vários momentos. Os filmes de espionagem se tornam um gênero importante e recorrente em sua obra. Na fase inglesa, realizou seis filmes desse tema em sequência, incluindo os sucessos “Os 39 degraus”, 1939, “A dama oculta”, 1938 e “O homem que sabia demais”, 1956, que ele refilmou depois em Hollywood e é um bom indicativo de sua evolução como diretor.  

Aula 3 | O início da fase americana, com o sucesso de “Rebecca, a Mulher Inesquecível”, 1940. A difícil parceria com o produtor David O. Selznick (“E o Vento Levou”, 1939), que o levou para Hollywood sob um contrato rígido de sete anos, que tentava controlar os ímpetos artísticos de Hitchcock. Os filmes do período da guerra como “Correspondente Estrangeiro”, 1940 e “Um barco e nove destinos”, 1944.  

Aula 4 | O período de Hitchcock como produtor independente. Ao fim do complicado contrato de sete anos com Selznick, o diretor criou sua própria produtora e realizou “Festim Diabólico”, 1948, um de seus filmes mais criativos e originais, com narrativa experimental. A produtora fracassou depois de apenas dois filmes lançados.  

Aula 5 | A consolidação de Hitchcock como um cineasta “mestre do suspense”. A fase começa com o filme “Pacto sinistro”, 1951, quando tem início sua parceria com o genial diretor de fotografia Robert Burks, e prossegue com sucessos como “Disque M para matar”, 1954 e “Janela indiscreta”, 1954.  

Aula 6 | A fase mais inspirada do cineasta, com Hitchcock no auge do talento, sempre se reinventando em filmes muito diferentes e originais: “O Homem que sabia demais”, 1956, “O homem errado”, 1957, e as obras-primas “Um corpo que cai”, 1958 e “Intriga Internacional”, 1959.  

Aula 7 | O cineasta se envereda por temas mais sombrios e surge com inovações definitivas no gênero do horror com “Psicose”, 1960 e “Os pássaros”, 1963, criando modelos que seriam copiados exaustivamente nas próximas décadas.  

Aula 8 | Seus últimos filmes, “Marnie, confissões de uma ladra”, 1964, “Cortina rasgada”, 1966, “Topázio”, 1969, “Frenesi”, 1972 e “Trama macabra”, 1976, demonstram um cineasta ainda disposto a experimentar diferentes climas e temas. A fase final do mestre do suspense ainda reservaria uma grata surpresa: “Frenesi”, 1972 é uma obra-prima, que rompe com conceitos que ele mesmo tinha criado.  

O instrutor

Marcelo Lyra é formado em jornalismo pela PUC-SP, cursou as disciplinas de roteiro, montagem, crítica de cinema e de história da crítica, na Escola de Comunicação e Artes da USP. Atua na área de cinema desde 1999. Foi crítico de cinema do jornal O Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde e do jornal Valor Econômico, além de ministrar regularmente cursos sobre crítica de cinema, história do cinema, cinema brasileiro e outros, em espaços como Museu da Imagem e do Som (MIS), Espaço Itaú de Cinema e Cinesesc. É autor do livro “Cinema como razão de viver”. 

Serviço

Curso: O cinema de Alfred Hitchcock

Datas: 21 de setembro a 19 de outubro de 2021

Horário: terças e quintas, das 19h às 21h

Valor: R$ 216,00

Local: MIS Jardim Europa online

Para inscrições e mais informações, acesse o site do MIS aqui.

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