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David Lynch: A Vida de um Artista (filme)
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David Lynch: A Vida de um Artista

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

Antes de mais nada, caba alertar que David Lynch: A Vida de um Artista é um retrato de David Lynch como artista plástico, e não como o cineasta famoso que se tornou. Lynch se tornou famoso com seus filmes como, por exemplo, Veludo Azul (1986) e Cidade dos Sonhos (2001), e suas séries, em especial, Twin Peaks (1989-1991).

Como era de se esperar, do mesmo modo que seus filmes, suas obras plásticas possuem um tom perturbador. Nesse sentido, os diretores Jon Nguyen, Rick Barnes e Olivia Neergaard-Holme conseguem reproduzir essa abordagem neste documentário.

Por isso, eles não seguem o padrão de simplesmente filmar David Lynch falando ao microfone. Isso está registrado, porém, esses trechos pouco aparecem, e quando o fazem, foram captados em planos nada convencionais.

Essencialmente, o documentário é construído com a narração do cineasta relatando sua história pessoal e seu envolvimento com as artes. Segundo ele, esse sempre foi seu maior interesse, e Lynch direcionou sua vida a esse objetivo, mesmo que isso tenha criado obstáculos materiais e sentimentais.

Logo, o maior trunfo dos realizadores de David Lynch: A Vida de um Artista está na habilidade em rechear a tela com imagens relacionadas ao que o artista diz. Nisso, surgem fotos e vídeos caseiros da infância e juventude dele, e as suas obras de arte plástica. Entram, também, registros para o filme dele trabalhando nessa arte.

O documentário revela o quanto as obras plásticas cimentaram sua carreira como diretor de cinema. Dessa forma, a conclusão apresenta essa íntima conexão com seu longa metragem de estreia, Eraserhead (1977), fechando assim esse registro.


David Lynch: A Vida de um Artista (filme)
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