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Esquema de Risco (filme)
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Esquema de Risco – Operação Fortune

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

O diretor inglês Guy Ritchie trabalha em duas vertentes. Na primeira, na qual começou sua carreira, ele arrisca um tom mais visceral e adulto – em outras palavras, muita violência e sexo. Na outra, que envolve filmes para um público mais amplo, o tom é mais ameno. Nessa linha, estão Sherlock Holmes (2009) – e sua sequência de 2011 – e Aladdin (2019), entre outros. Este Esquema de Risco – Operação Fortune (Operation Fortune: Ruse de Guerre) se encaixa nesse segundo lote, dos filmes mais amenos.

A trama é fantasiosa e simples, o que considero bem-vindo ao lembrar de alguns enredos desnecessariamente complexos em filmes do gênero espionagem. Knighton (Eddie Marsan), membro do governo britânico, contrata o Serviço de Inteligência Não-oficial de Nathan (Cary Elwes) para recuperar algo valioso que foi roubado numa operação mirabolante. O que foi roubado, eles não sabem, e o filme só revelará na metade da história.

A simplicidade do enredo também está presente no grupo de agentes. São apenas quatro os contratados por Nathan: Orson (Jason Statham), Sarah (Aubrey Plaza), JJ (Bugzy Malone), e o ator Danny (Josh Hartnett). Este último não é um agente, ele entra como chamariz na parte fantasiosa do plano. Como ele é um astro famoso, o grupo o usa para se aproximar de Greg (Hugh Grant), o intermediário entre os ladrões e o desconhecido comprador do objeto do roubo. Curiosamente, o personagem mais perigoso não está entre os envolvidos na transação de roubo e interceptação. É o concorrente de Nathan, que se chama Mike (Peter Ferdinando).

Action guy

Esquema de Risco – Operação Fortune prova que Guy Ritchie continua um craque nas cenas de ação. Ainda mais com Jason Statham, cuja parceria começou há longa data, em Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (Lock, Stock and Two Smoking Barrels), em 1998. Desta vez, o ator ainda ganha a liberdade de tecer comentários engraçados enquanto luta. E isso funciona bem porque Statham tem talento interpretativo muito acima dos seus pares norte-americanos. Por outro lado, Aubrey Plaza faz o caminho inverso, partindo das comédias para o filme de ação, dando à sua personagem Sarah um toque de audácia (porém, fugindo de qualquer cena de sexo).

Assim, temos em mãos um filme divertido, mas inofensivo. Serve como passatempo, porém, dificilmente nos lembraremos dele daqui a alguns anos. A linha mais brutal da carreira de Guy Ritchie possui mais impacto, e mesmo o disneyano Aladdin tinha um certo encanto especial que Esquema de Risco – Operação Fortune está longe de ter.


Onde assistir:
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