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Quarteto Fantástico (filme)
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Quarteto Fantástico

Avaliação:
1/10

1/10

Crítica | Ficha técnica

Pelo jeito, a 20th Century Fox resolveu investir em seus ativos para tentar valorizá-los. Nesse sentido, possuía os direitos para explorar o “Quarteto Fantástico”, os super-heróis da Marvel, que renderam no passado recente dois filmes apenas razoáveis, em 2005 e 2007. Então, a proposta era que, com uma nova equipe de produção, o resultado poderia ser diferente. Não adiantou, e até piorou o valor do patrimônio. Portanto, não espere por um novo filme sobre esse quarteto dentro dos próximos dez anos, pelo menos.

Direção e elenco

De fato, esta nova versão de “Quarteto Fantástico” ficou tão ruim que o próprio diretor, o novato Josh Trank, falou mal dele nas redes sociais, um dia antes da estreia.

Apesar do elenco competente – Miles Teller (de “Whiplash: Em Busca da Perfeição”), Kate Mara (de “Perdido em Marte”) e Michael B. Jordan (de “Creed”) são novos nomes em ascensão – é duro o espectador sentir empatia pelos personagens. Mesmo que o filme demore uma hora para mostrar o evento que cria os superpoderes nos futuros heróis, o roteiro não se dedica o suficiente para apresentar quem são as pessoas que se transformarão no “Quarteto Fantástico”. O início, que foca a infância de Reed Richards e Ben Grimm indica um desenvolvimento promissor dessa etapa, mas logo abandonada após esse prólogo.

O filme desperdiça o momento crucial da transformação dolorosa dos protagonistas, que poderia render essa empatia necessária, ao contar o fato sob o ponto de vista dos cientistas e não de cada um dos heróis. Em seguida, o foco infelizmente permanece nos resultados dos pesquisadores, quando poderia revelar o que cada um dos personagens sente com essa transformação.

Na história, o governo estuda os novos super humanos para serem utilizados como armas militares. Porém, Reed desaparece. Então, um novo experimento levará os quatro de volta para o universo paralelo, onde enfrentarão o vilão que passou pela mesma mutação: o Dr. Destino.

Como esperado, a ambientação segue a linha dark da maioria dos filmes atuais baseados em personagens da Marvel. Os tons são escuros, evidenciando a vontade de torná-lo dark, como em “Os Vingadores”. E, mais ainda, no filme predomina a tristeza. Para piorar, não há um pingo do alto astral de “Guardiões da Galáxia”. Em suma, o mal humor impera.

Como resultado, não é à toa que “Quarteto Fantástico” se tornou o grande abacaxi de 2015. Até mesmo o clímax, o embate entre os heróis e o poderoso vilão Dr. Destino, não possui nenhuma empolgação e apresenta uma solução forçadamente simplista.


Onde assistir:
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