Pesquisar
Close this search box.
Sobrenatural: A Última Chave (filme)
[seo_header]
[seo_footer]

Sobrenatural: A Última Chave

Avaliação:
6/10

6/10

Crítica | Ficha técnica

Quarto filme da franquia, Sobrenatural: A Última Chave (Insidious: The Last Key), acompanha uma nova missão da médium Elise Rainier (Lin Shaye). A personagem surgiu já no primeiro filme, para ajudar os protagonistas vividos por Patrick Wilson e Rose Byrne a se livrarem da assombração que os atormentava. O longa anterior a colocou em primeiro plano, e desvendou o momento em que ela formou uma equipe de caça-fantasmas, junto com os atrapalhados Tucker (Angus Sampson) e Specs (Leigh Wannell, roteirista do primeiro, terceiro e deste quarto filme, além de diretor do terceiro). A dupla serve de alívio cômico para este braço mais sinistro do universo Invocação do Mal (The Conjuring).

Este novo filme até poderia se chamar de “Sobrenatural: A Origem” como o seu predecessor, já que, desta vez, apresenta a infância de Elise. Uma infância sofrida, pois ela apanhava feio do pai policial, que não aceitava sua mediunidade. Mas, apesar dos castigos, ela inevitavelmente encontra o ser sobrenatural que aparece em todos os filmes da franquia. Durante a trama, essa infância ainda retorna à tela, para revelar o crime mais hediondo dessa série, que envolve assassinato em série e cativeiro privado. O enredo chega a resvalar no assombroso Mártires (Martyrs, 2008), de Pascal Laugier.

Um crime real

Mas por lidar com um crime real, Sobrenatural: A Última Chave se desvia da sua vocação. Ou seja, o sobrenatural, que está no título de todos os filmes, desta vez não é a chave (ops… outro termo do nome) da sua história. Para não se afastar totalmente do mundo do além, são os seres do outro mundo que alertam Elise sobre uma vítima que a médium salva, num trecho que parece saído de um suspense policial e não deste terror. Além disso, ela também descobre o que acontecia em sua própria casa, enquanto ela era uma criança. A trama indica que os criminosos agem por influência do sobrenatural, mas não adianta, a sensação de que tudo virou uma salada é inevitável.

Salvam-se alguns bons jumps scares e criaturas assustadoras (no mesmo nível dos outros filmes, exceto o primeiro que é o melhor de todos). E, também, a cena final que conecta Elise com o casal Lambert do primeiro longa.

Porém, se o filme não convence por enveredar pelos crimes do mundo real, não é culpa do diretor Adam Robitel. Este cineasta, nascido em Boston, havia estreado com o longa A Possessão de Deborah Logan (The Taking, 2014), e depois fez Escape Room (2019) e Escape Room 2 (2021), dos quais o primeiro é o melhor. Já o roteiro é de Leigh Whannell, um dos pais da franquia. Portanto, nada justifica ele ter se afastado da essência desses filmes. Traiu a sua própria cria.  

___________________________________________

Ficha técnica:

Sobrenatural: A Última Chave | Insidious: The Last Key | 2018 | EUA | 100 min | Direção: Adam Robitel | Roteiro: Leigh Whannell | Elenco: Lin Shaye, Josh Stewart, Javier Botet, Kirk Acevedo, Bruce Davison, Spencer Locke, Tessa Ferrer, Caitlin Gerard, Angus Sampson, Leigh Whannell, Ava Volker, Aleque Reid.

Distribuição: Sony Pictures

Trailer:
Onde assistir:
Sobrenatural: A Última Chave (filme)
Sobrenatural: A Última Chave (filme)
Compartilhe esse texto:

Críticas novas:

Rolar para o topo