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A Espiã Que Sabia de Menos

Avaliação:
7/10

7/10

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Crítica | Ficha técnica

“A Espiã Que Sabia de Menos” é uma paródia dos filmes de espionagem de James Bond, com a escrachada Melissa McCarthy no papel principal. Assim, logo de cara, temos a música de abertura, “Who Can You Trust”, cantada por Ivy Levan, que poderia muito bem entrar em um filme do espião inglês, e dá a percepção de uma produção caprichada.

Tal impressão se confima logo na sequência inicial, que mostra o agente de elite Bradley Fine (Jude Law) em uma missão arriscada, invadindo a casa do inimigo durante uma festa chique. Para conseguir enfrentar os vilões, ele conta com o auxílio de Susan Cooper (Melissa McCarthy) que o avisa dos perigos ao redor através de um comunicador. As lutas perfeitamente coreografadas dão a falsa ideia de que o filme é sério, até que Fine espirra e comete um grande erro.

Quando o agente Fine cai numa armadilha e é eliminado, escolhem Susan Cooper para substituí-lo por sua (falta de) atributos, o que a torna insuspeita. Habituada a atuar exclusivamente no escritório, Susan ganha a oportunidade de aplicar na prática o que aprendeu nos treinamentos de espionagem.

Trapalhadas

“A Espiã Que Sabia de Menos” funciona bem enquanto mostra a atrapalhada agente conseguindo cumprir suas tarefas na sorte. Lembra até Jerry Lewis, o arquétipo desse herói nessas situações em que se dá bem sem saber como. Um bom exemplo aqui é a luta no restaurante entre MCarthy e Nargis Fakhri (no papel de Lia).

Por outro lado, o filme não convence nos momentos em que Susan Cooper age como uma espiã super eficiente, soando até incoerente com as sequências engraçadas relatadas no parágrafo anterior. A escolha dos realizadores deveria ter sido manter somente o lado mais despreparado da agente improvisada.

Enquanto Melissa McCarthy veste seu tradicional personagem caricato e grosseiro, Jason Statham e Rose Byrne garantem a divesão por fazerem justamente o contrário. Statham é aquele conhecido astro de filmes de ação com pinta de durão e violento, e aqui vive um papel cômico dos mais engraçados. Já Rose Byrne coloca seu rosto de boa moça para detonar como uma vilã linda e sedutora, vestindo roupas sensuais e provocando risos por exagerar na atuação.

Quem se sente à vontade é o diretor Paul Feig. Primeiro, porque volta a trabalhar com suas parceiras Melissa McCarthy e Rose Byrne. Segundo, porque esse estilo de comédia é sua especialidade, como já provou em “Missão Madrinha de Casamento”, seu melhor filme até agora. Portanto, quem se sente mal vendo vômitos, fotos de pênis e outras baixarias, deve procurar outro tipo de filme.


A Espiã Que Sabia De Menos
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