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A Ilha da Fantasia (filme)
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A Ilha da Fantasia

Avaliação:
5/10

5/10

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Crítica | Ficha técnica

A Ilha da Fantasia leva para o cinema o famoso seriado da TV que teve sete temporadas entre 1977 e 1984. E resgata no seu início as conhecidas frases: “É o avião, Sr. Roarke!”.  Mas essa adaptação investe num tom mais sinistro, talvez para se alinhar às produções atuais. Assim, deixa de lado o drama e o romance que imperavam na série para entrar na aventura recheada de suspense e terror. Afinal, a produtora por trás do longa-metragem é a Blumhouse, especialista no gênero.

O enredo

Cinco convidados chegam à Ilha da Fantasia, onde o anfitrião, o Sr. Roarke, os aguarda com a fantasia específica criada para eles. Por exemplo, os dois meio-irmãos nerds terão uma festa com drogas, bebidas e sexo. Enquanto isso, Gwen, a mulher arrependida, terá a chance de corrigir um erro do passado. Já a jovem Melanie poderá se vingar da colega que a atormentava na escola através de bullying. E o rapaz Patrick realizará o estranho sonho de combater na guerra.

Enquanto essas fantasias se realizam, estranhos acontecimentos surgem. As violências cometidas parecem reais, e mortes acontecem de verdade. E o detalhe assustador é que os mortos ressuscitam como zumbis. Por fim, fugindo da premissa original do seriado, o filme propõe que um segredo místico da ilha tem o poder de concretizar as fantasias.

Análise

O ritmo agitado de A Ilha da Fantasia tenta esconder as soluções simplistas que o roteiro oferece para resolver os conflitos da trama. Mas, ainda assim, elas parecem muito fracas. As fantasias específicas dos convidados acabam por se entrelaçar num enredo único menos consistente que os problemas individuais. Afinal, esse dilema principal se baseia em um acidente. E a tragédia decorrente não resultou de um ato consciente de nenhum dos envolvidos.

Ao mesmo tempo, a proposta de A Ilha da Fantasia ser um filme assustador não funciona, porque o que ele oferece nesse quesito são zumbis, sustos e violência moderada. Na verdade, o gênero predominante é a aventura, que acaba prevalecendo sobre o terror. De fato, o ritmo é acelerado demais e não permite a devida construção do suspense. Apesar de o diretor Jeff Wadlow já ter andado pelo thriller em Verdade ou Desafio (2018), com a mesma atriz Lucy Hale deste filme, aparentemente a experiência não o ajudou na construção do terror nesta adaptação.

Por fim, o melhor de A Ilha da Fantasia é sua surpresa na conclusão. Ela apresenta este filme como um prólogo do seriado, com a explicação da origem da magia da ilha. E, também, do icônico personagem Tattoo.

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Ficha técnica:

A Ilha da Fantasia (Fantasy Island, 2020) EUA. 109 min. Dir: Jeff Wadlow. Rot: Jillian Jacobs, Christopher Roach, Jeff Wadlow. Elenco: Michael Peña, Maggie Q, Lucy Hale, Austin Stowell, Jimmy O. Yang, Portia Doubleday, Ryan Hansen, Michael Hooker, Parisa Fitz-Henley, Mike Vogel, Kim Coates, Robbie Jones, Jeriya Benn, Charlotte McKinney, Joshua Diaz.

Sony

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Onde assistir:
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