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Mostra e curso na Cinemateca | Cineastas, substantivo feminino

Cartaz da mostra "Cineastas Substantivo Feminino"
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A Cinemateca Brasileira continua sua jornada de destaque às mulheres no mundo cinematográfico com a programação “Cineastas, Substantivo Feminino”.

Programação de filmes

A seleção cuidadosamente curada de filmes abrange um período crucial na história do cinema, entre os anos 1940 e 1980. Assim, destacando as contribuições das mulheres e a representação das personagens femininas nas telonas. Entre curtas, médias e longas-metragens, o público terá a oportunidade de assistir obras marcantes que impulsionaram a carreira de suas diretoras. Como, por exemplo, Tramas do Entardecer, de Maya Deren e Alexander Hammid. É um filme icônico do cinema de vanguarda que consagrou Deren como uma das maiores influências no cinema avant-garde. Além disso, Cléo das 5 às 7, de Agnès Varda, uma peça fundamental da Nouvelle Vague, também estará em destaque.

Dentre os filmes aclamados em premiações está Adoção, da pioneira húngara Márta Mészáros. É o primeiro filme dirigido por uma mulher a conquistar o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim.

A cinematografia latina também ganha destaque na mostra, com a exibição de cópias restauradas e raramente vistas no Brasil. Entre elas, Mulher da Rua, da mexicana Matilde Landeta, e De Cierta Manera, de Sara Gómez, o primeiro longa dirigido por uma mulher em Cuba.

A mostra também presta homenagem à norueguesa Edith Carlmar, representada com o filme Paraiso do Pecado (a estreia da atriz Liv Ullmann). Além disso, a mostra exibe Jeanne Dielman, de Chantal Akerman, que está no topo da lista de melhores filmes da revista Sight and Sound. Destacamos, também, A Vida é uma Dança, dirigido por Dorothy Arzner, e estrelado por Maureen O’Hara e Lucille Ball; Mãe Solteira, estreia (não creditada) de Ida Lupino na direção, e As Pequenas Margaridas, um dos melhores da diretora tcheca Vera Chytilová.

Além de tudo, a entrada para a programação é gratuita, com ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão.

Veja a programação completa no site da Cinemateca Brasileira.

Sobre o Curso:

Juntamente com a mostra, acontece um curso ministrado pelas pesquisadoras e críticas Lorenna Montenegro e Flavia Guerra. O curso abordará análises detalhadas das biografias das diretoras, técnicas cinematográficas utilizadas e a construção dos discursos fílmicos das autoras destacadas na mostra.

As aulas também oferecerão reflexões sobre o cânone cinematográfico, a cinefilia estabelecida, políticas de diversidade e a crítica cinematográfica feita por mulheres. Com isso, destaca a importância do olhar feminino e do Contra-Cinema feminista.

Mas, para participar, é necessário fazer uma inscrição prévia por meio de um formulário online. As inscrições se iniciam a partir das 10h do dia 29 de fevereiro (quinta-feira). Uma parte das vagas também terá disponibilização uma hora antes de cada aula na bilheteria. As aulas também entram em transmissão ao vivo pelo canal da Cinemateca Brasileira no YouTube, com tradução simultânea em Libras

Programa de aulas: 

Aula 1 – 06/03 (19h – 22h) – Uma perspectiva histórica e avanços na contemporaneidade. Protagonistas e pioneiras do cinema mundial.

Aula 2 – 07/03 (19h – 22h) – As cineastas de vanguarda na Europa e nos Estados Unidos. Cineastas queer e a narrativa sáfica nas telas.

Aula 3 – 13/03 (19h – 22h) – Um panorama das cineastas diaspóricas e do sul global.

Aula 4 – 14/03 (19h – 22h) – O “cinema de mulher” e o olhar feminino opositor. A política nos filmes feministas.

fonte: site da Cinemateca Brasileira

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