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Eternos (filme)
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Eternos

Avaliação:
4/10

4/10

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Crítica | Ficha técnica

Eternos (Eternals) acende uma luz amarela no farol da fase 4 do Universo Cinematográfico Marvel. Após enfileirar sucessos de bilheteria com os super-heróis tradicionais da Fase 3, agora esse braço da Disney precisa encontrar novos personagens à altura. Uma aposta deu certo até agora: com o trunfo das artes marciais, o protagonista de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings) saiu à frente nessa disputa.

Na linha do tempo do Universo Marvel, a história de Eternos acontece depois de Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame, 2019) e do longa de Shang-Chi, e antes de Homem-Aranha: Longe de Casa (Spider Man: Far From Home, 2019). Mas, é uma trama para lá de viajante. Traz seres superiores (até em suas dimensões), de magnitude além do universo que conhecemos. Com isso, a Marvel cai em erro semelhante ao do filme do Lanterna Verde (Green Lantern, 2011), personagem de sua concorrente DC Comics. Em ambos, o espectador se sujeita a longas e entediantes explicações sobre alienígenas que direcionam a história da Terra e de outros planetas há séculos.

Para complicar ainda mais essa trama, o filme ainda traz uma quantidade exagerada de dez super-heróis novos. O que obriga ainda o enredo a apresentar as personalidades e os poderes de cada um deles. Não é surpresa que encontremos semelhanças com outros personagens que já conhecemos, como o Superman, o Flash, a Mulher-Maravilha etc. E, claro, não poderiam faltar os heróis engraçadinhos, para inserir comédia na narrativa. Mas nenhum deles desperta aquela empatia irresistível, todos carecem de carisma. Pior ainda é que eles não são um grupo unido, e temem serem traídos pelos colegas.

Drama, romance, e pouca ação

Além disso, Eternos desagrada aos fãs do gênero que buscam cenas empolgantes de ação. Embora o filme traga esses momentos, daqueles típicos da Marvel (ou seja, com efeitos de computação gráfica a rodo), são poucos se comparados com outros títulos do estúdio. Em princípio, isso é consequência da necessidade de explicar o que e quem são esses novos heróis e seus superiores.

Mas, provavelmente, também porque na direção está Chloé Zhao, vencedora do Oscar por Nomadland (2020), filme que lhe deu também a estatueta de melhor diretora. Afinal, ela enfatiza as cenas dramáticas e até românticas do filme, que se desenrolam em ritmo lento. E ainda com um ir e vir entre tempos e lugares que tornam tudo ainda mais confuso. A cineasta de relatos de pessoas à margem do mainstream, como também vimos em Songs My Brother Taught Me (2015), dificilmente se encaixaria num blockbuster da Marvel. Como, de fato, comprova sua incursão em Eternos.  

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Sinopse:

Um grupo de heróis imortais protegem a Terra desde o início da humanidade. Quando criaturas monstruosas chamadas de Deviantes, que pensavam há muito ter sumido da história, retornam misteriosamente, os Eternos são forçados a se reunir para defender, novamente, a humanidade.

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Ficha técnica:

Eternos | Eternals | 2021 | Reino Unido, EUA | 157 min | Direção: Chloé Zhao | Roteiro: Chloé Zhao, Patrick Burleigh, Ryan Firpo, Kaz Firpo | Elenco: Gemma Cha, Richard Madden, Angelina Jolie, Salma Hayek, Kit Harington, Kumail Nanjiani, Lia McHugh, Brian Tyree Henry, Lauren Ridloff.

Distribuição: Disney.

Trailer:
Onde assistir:
Eternos (filme)
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