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O Paradoxo Cloverfield (filme)
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O Paradoxo Cloverfield

Avaliação:
5/10

5/10

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Crítica | Ficha técnica

“O Paradoxo Cloverfield” é o terceiro filme da franquia Cloverfield. Ela começou com “Cloverfield: Monstro” (Cloverfield, 2008), cujo sucesso motivou uma sequência, “Rua Cloverfield, 10” (10 Cloverfield Lane, 2016). Todos eles produzidos por J.J. Abrams, um dos nomes mais quentes de Hollywood nessa década, tendo dirigido os retornos às telas de Star Trek e Star Wars.

O filme de 2008 chamou a atenção por retomar o estilo de filmagem de “A Bruxa de Blair” (The Blair Witch Project, 1999), ou seja, registrar as imagens através de equipamentos amadores para contar uma invasão de monstros alienígenas. Ou seja, um “found footage”. Já o segundo filme começa com um tenso suspense sobre uma moça sequestrada e trancada em um porão, e só na parte final é que se conecta com o tema de Cloverfield, explicando a origem da invasão alienígena.

Por sua vez, este “O Paradoxo Cloverfield” se passa em uma gigantesca estação espacial em órbita ao redor da Terra, que reúne cientistas de vários países com o objetivo de gerar energia para o planeta em desordem pela falta desse recurso. Quando finalmente conseguem gera-la, o evento origina um mundo alternativo para onde a estação é enviada. Então, uma nova tripulante surge presa nas fiações e estranhos eventos começam a acontecer.

Revisitas

J.J. Abrams construiu seu nome por trabalhar habilmente as fórmulas dos sucessos hollywoodianos. Aqui, claramente ele revisita o universo de “Alien, o 8º Passageiro” (Alien, 1979) e mescla o sci-fi com o terror. Mas tudo soa forçado demais. O mencionado terror se resume a algumas cenas grotescas com minhocas ou com exposição de ferimentos humanos. E o final do filme relaciona esse filme com os outros sobre Cloverfield. Porém, de forma gratuita, que chupa a cena do monstro subterrâneo de Star Wars, bem como o plano geral final da série de TV “Stranger Things”, que, como esse filme, também foi produzida pela Netflix.

Por outro lado, fica evidente a intenção de atender o clamor das minorias étnicas, tão alardeado nos últimos dois anos. Por isso, o diretor do filme e os atores que interpretam os personagens principais são negros num elenco que ainda inclui a chinesa Ziyi Zhang, que fala alguns diálogos em seu idioma nativo. Enfim, essa estratégia comercial da empresa produtora fica escancarada ao colocar no uniforme dos personagens a bandeira da nacionalidade de cada cientista. Aliás, inclusive a do Brasil, que representa um dos maiores mercados da Netflix, mas interpretado, lamentavelmente, por um ator não brasileiro.

“O Paradoxo Cloverfield”, enfim, decepciona aqueles que gostaram dos dois primeiros filmes da franquia. Se você não assistiu a nenhum deles, veja somente o segundo, “Rua Cloverfield, 10”, o melhor de todos.


O Paradoxo Cloverfield (filme)
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