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Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (filme)
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Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania

Avaliação:
6/10

6/10

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Crítica | Ficha técnica

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (Ant-Man and the Wasp: Quantumania) condena esses super-heróis ao padrão dos Vingadores. Os dois primeiros filmes protagonizados pelo Homem-Formiga divertiam por serem repletos de comédia, com o ator Paul Rudd se mostrando uma escolha perfeita para esse tom leve. Mas, desta vez, o mesmo diretor Peyton Reed precisa se virar dentro de uma trama viajante e com clima mais sombrio. O humor se restringe a uma ou outra fala, e à primeira cena pós-créditos.

Na história, Cassie (Kathryn Newton), a filha de Scott Lang (Rudd) que agora já está no fim da adolescência, inventa um sistema de monitoramento do reino quântico. Porém, isso leva os dois, mais Hope (a Vespa, vivida por Evangeline Lilly), Dr. Hank (Michael Douglas) e Janet (Michelle Pfeiffer) a esse universo. Lá, Janet reencontra as pessoas que conheceu durante os trinta e cinco anos que ficou presa nesse mundo. Mas a presença dela engatilha a busca incansável de Kang, o Conquistador (Jonathan Majors), que quer recuperar o que Janet levou e que o impede de sair desse lugar.

Multiverso Star Wars

O enredo e o visual parecem saídos de Star Wars. Kang é uma espécie de Darth Vader, é um terrível imperador que destrói mundos, e agora toca o terror nesse reino quântico. Seu império se assemelha muito com o império da saga criada por George Lucas, com construções cinzentas de aço, rampas e portas automáticas. Até mesmo um bar no estilo da cantina Mos Eisley, inclusive com várias criaturas bizarras. Mas isso não é o problema de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, o que atrapalha mesmo é essa mudança de tom.

Os fãs da Marvel que gostaram da ideia de multiversos que dominou os últimos longas dos Avengers, e que repercutiu nos filmes solos dos seus super-heróis, talvez apreciem essa mudança. Porém, elimina o diferencial que fazia do Homem-Formiga mais divertido que a maioria das aventuras desse estúdio. Por isso, embora não seja assim tão longo (duas horas e cinco minutos), um pouco antes da parte final a história estagna, e não tem para onde ir.

Para piorar, quando chega perto da conclusão, ainda insiste em retardar o final. Com isso, acrescenta uma dispensável luta entre o Homem-Formiga e Kang, inexplicavelmente sem que o herói use seus superpoderes. A cena, aliás, acaba revelando que o diretor Peyton Reed não sabe dirigir esses combates corpo-a-corpo, embora consiga filmar boas cenas com a habilidade de mudar rapidamente de tamanho para transformar em golpes.

Pelo menos, o filme está repleto de movimentação. A ideia de separar os cinco super-heróis em duas linhas narrativas ajuda a acelerar o ritmo. Ainda assim, o roteiro tem sua barriga, de onde custa a sair. Ainda diverte, mas é o mais fraco da trilogia.  

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Ficha técnica:

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania | Ant-Man and the Wasp: Quantumania | 2023 | 125 min | EUA | Direção: Peyton Reed | Roteiro: Jeff Loveness | Elenco: Paul Rudd, Evangeline Lilly, Kathryn Newton, Michael Douglas, Michelle Pfeiffer, Jonathan Majors.

Distribuição: Disney.

Trailer:
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
Onde assistir no streaming:
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